quarta-feira, 27 de abril de 2011

Luz ao fundo do Túnel? Está apagada...

Dois fins de semana se passaram e continuo sem ver luz no fim deste túnel...
Por mais que trabalhemos, os progressos são pouquinhos (também, coitado do pedreiro/canalizador/electricista/carpinteiro arranjou uma ajudante que ás vezes ainda atrapalha...)
O Carlos já conseguiu rebocar as paredes à volta da porta (que podem ver nas fotos do antes e depois) e deu logo um ar diferente. Chegou ao fim do dia de Sábado sem força na mão e braço direitos. Por mais que tente, não consigo prender a massa de cimento na porcaria das paredes... Acho que vou comprar um tubo de cola, daqueles dos cientistas colados ao tecto, e vou experimentar colar o reboco desta forma. O pior é se também ficam os dedos...
Tivemos uma visita este fim de semana: muito obrigada Guida e Mansinho pelo apoio... Só foi pena parecermos uns pedintes e não podermos estar mais tempo em convívio, mas ficará para breve, tenho a certeza. Pareceu-me que gostaram do que viram...
Na vingança, comemos muitas amêndoas e doces e porcarias porque foi Pascoa e para a semana, aí vamos nós de novo dedicarmo-nos ao reboco...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Madeira... Madeira...

Quem disse que recuperar casas era difícil? Pois tinha toda a razão! Faz-se de um lado, cai do outro, esta é a verdade. E mesmo quando fazemos alguma coisa nova, nem sempre se consegue o melhor resultado. Foi o que nos aconteceu este fim de semana: pensávamos conseguir fazer as portas de sacada e deixá-las colocadas, mas é mentira...
O Carlos é um artista, tem umas mãos de ouro e uma paciência infinita (se não, não me aturava, eh! eh! eh!).
Vejam só o que aconteceu: na passada sexta feira, esteve todo o dia a cortar as madeiras para fazer os travejamentos das portas. Depois de tudo cortadinho, de fazer os encaixes, viu que se tinha enganado nas medidas em 10cm. Por acaso estavam mais largas do que era suposto e pode corrigir. Mas deu-lhe um trabalhão, ou seja, fazer tudo de novo. De fosse comigo... Acho que tinha que contar até 50 (no mínimo) para não partir aquilo tudo. São muitos pormenores, muita coisinha miúda e medidas e medidas e mais medidas.




Realmente agora percebo porque uma porta/janela feita à mão é tão cara.
Ao fim do dia de sábado, lá conseguimos finalmente ter as portas coladas e todas as pecinhas montadas nos sítios devidos (não sem antes passar por alguns suores frios...).
Mas não acabou por aqui... Depois foi lixar, limpar, passar com produto para a bicheza da madeira... Com isto tudo, só ontem ao almoço largámos as ditas: Mas ainda não acabou: falta colocar as ferragens, dar tapa poros, lixar e mais tapa poros e mais lixa... Uf! Eu e o Carlos é que nos lixamos!
Depois de retirar as horríveis chapas de fibrocimento que estavam nas traseiras da casa, onde vai ser aberta a porta, claro está com osga à mistura, o Carlos abriu o espaço para por o molde para a viga da ombreira da porta, deu para ver o céu! Finalmente uma entrada de luz natural naquele espaço. Claro que só para a semana derrubamos a restante parede e colocamos as portas, mas já soube bem olhar para lá e ver um bocadinho de luz a entrar.



E eu que fiz? Para além de aspirante a ajudante de carpinteiro e servente, de cozinheira e de empregada de limpeza, andei numa de lavar paredes com lixívia pura (ia morrendo...) e tratar o chão de um dos quartos contra o bicho. A minha primeira vitória foi arrancar uma tomada da parede, quando arredei a arca que lá está! Boa!
Bom, bom, foi na sexta feira! Quando cheguei a casa, desafiei o Carlos para ir beber uma imperial e aí fomos nós até à praia. Estava-se tão bem...
E assim foram as aventuras do artista e da aprendiz.
Que venha o próximo fim de semana!
Bjs
Mena e Carlos

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Que desilusão...

Este fim de semana não correu muito bem... Depois de tanto trabalho investido, de tanto material gasto, concluímos que não era viável fazer a porta através do arco que o Carlos criou: ficava demasiado estreita e não fazia qualquer sentido. Ficámos muito chateados!



Até chegarmos a este ponto, o Carlos tirou o molde do arco, o que mostrou as pedras que o compunham e vai de tirar as pedrinhas que estavam por baixo da zona criada por baixo do dito arco. Apanhei um belo susto, quando, ao retirar uma pedra pequena, se deu uma pequena avalanche e deram em cair uma monte de pedras. Pensei que a parede vinha atrás! Dei um belo salto, a tempo de me escapar de um pedregulho enorme que caiu por simpatia... Chiça! Já me via debaixo de um monte de pedras... Mas deu para ver que, por mais que enviusassemos a passagem, o espaço, em termos de largura, iria ser muito pequeno, só daria para passar de lado, uma vez que do lado da adega temos um lagar que nos impede  de puxar a dita porta para o lado direito! Que desilusão...



Mas logo partimos para outra, há que pensar o que podemos fazer para aproveitar o que está feito. E assim foi. Decidimos que aquele espaço ficaria como um nicho grande, que aproveitaremos com prateleiras, e já que não se pode fazer a circulação pela salinha existente, há que aproveitar o espaço disponível para outras coisas. Logo ao tirar as medidas, decidimos como ficaria a dispensa e a casa de banho. Mais espaçosas e melhor aproveitadas!
Resolvemos outro problema... O espaço que temos na cozinha é muito pequeno e já me tinha interrogado como iria resolver a arrumação de toda a tralharia que tenho na cozinha do apartamento, bem como o que existe na dispensa. Já está tudo pensado! O que seria a dispensa, passa a fazer de entrada para a nova dispensa, onde, com o espaço disponível, pudemos enfiar, quer a máquina da roupa quer o frigorífico. Apesar de ficarmos chateados com o facto de termos que aceder à sala, fazendo a circulação pela cozinha,  resolvemos o problema da arrumação. Não se pode ter tudo...
E ainda se finalizou o enquadramento da futura janela de sacada. Está pronta para receber a dita janela, só é necessário tê-la. Para isso, é preciso fazê-la e foi o que o Carlos começou a tratar no Domingo à tarde. Claro que, mais uma vez, as coisas não correram como esperado e ... faltou madeira! Ficámos danados!
Para aliviar o stress, fomos partir uns abarracamentos de madeira que as pessoas que lá viveram tinham construído nas traseiras. Quem pagou foram os pregos e as madeiras! Toma lá martelada com fartura!



E já comemos ervilhas da hortinha... (por engano, é claro!) Ao arrancar as belas das urtigas que lá temos bem como outras ervas que não foram convidadas a fazer parte dos produtos horticulas, ou seja, que apareceram sem ser convidadas, arranquei dois pés de ervilha... Que chatice, tivemos que os comer! E que belo sabor...
E agora há que preparar o próximo ataque...
Beijinhos
Mena e Carlos