O tempo passa tão rápido
que quando nos apercebemos já estamos a entrar noutra estação do ano… Pois é,
no Domingo já começa o Outono: já tenho saudades de tempo mais fresco.
Pelo nosso lado, depois
do embate do telhado, as coisas tem andado a passo de caracol… O “quarto de
vestir” continua como descrevi no post anterior. A única coisa que fizemos foi
pintar a frente da casa até metade e mais nada. Apesar de só ter metade da
pintura feita, fica logo com outra cara. Isto de chegar tão tarde a casa
durante a semana faz com que, ao fim de semana, nos falte a vontade de
trabalhar (e o calor também não ajuda…).
Também precisamos de um
pouco de descanso, já que não há férias. São os fins de semana que nos dão a
hipótese de ir à praia e ficar calmamente a ler e apanhar sol (quando ele quer
aparecer, pois as praias da zona oeste não são fiáveis…). Também fizemos um
passeio ao Douro, descendo de barco porque o Carlos não conhecia esta volta e
aproveitámos para namorar e descansar.
Esta semana, o Norberto veio
trabalhar para nós. Recomeçou o estaleiro…
Iniciou o trabalho pela
colocação de telhado na arrecadação/casinha do quintal, onde quero fazer a
lavandaria quando conseguir “expulsar” o Carlos e as suas tralhas de lá. Como é
um telhado pequeno e de uma só água, quando ontem chegámos a casa, já tinha
beirado feito e telhas colocadas. Parecia uma casinha de bonecas, vai ficar
mesmo gira… Na próxima semana, vai atacar a zona da entrada da casa.
Isto quer dizer que nos
vamos ver livres da gaiola de alumínio cinzento que se pode ver na foto de
identificação do blog… Finalmente! Só que não vai ser assim tão fácil…
Inicialmente, a nossa ideia era fazer um telheiro aberto, apoiado e continuado
na placa da casa de banho velha, que decidimos manter, instalando uma porta de
madeira no acesso original da casa que dá para essa “gaiola” e onde existem as
pedras de cantaria originais ; tivemos que mudar de ideias quando nos
apercebemos que a parede que suporta essas pedras é inclinada para fora… Quer
isto dizer que a porta ficaria inclinada também… Então qual era a alternativa?
Substituir a dita “gaiola” por paredes de tijolo… Mas, como tínhamos posto o
contador da electricidade quase encostado ao alumínio, criámos outro problema:
a parede tinha que ser muito fina, não mais larga do que 10 cm, para não tocar
na caixa do contador… Ó meu deus!!! Nada é fácil!!! Como o Carlos é um génio em
arranjar soluções, já temos a coisa repensada… Uma parte da parede, a mais
estreita, vai ser feita em tijolo de vidro de 7 cm, criando uma entrada de luz
e resolvendo a questão.
Agora é só pôr em
prática… Por isso, no próximo fim de semana, vamos tirar a dita… Estamos em
pulgas para ver como vai ficar, até porque o telhado não vai ser pera doce…
Veremos!
Mena e Carlos