A vida tem destas coisas:
quando menos esperamos, temos um percalço pela frente.
Este ano, a coisa não está
fácil para o nosso lado: em 5 meses já andámos por 3 hospitais diferentes.
Começamos o ano como acabamos, com a Mónica no Hospital para nascer a Leonor;
dois meses depois, o Ricardo foi operado a um joelho e agora…
Estávamos nós tão
animados com o andamento da recuperação da casa, quando a 30 de Abril, data em
que escrevi o post anterior e já não publiquei, recebemos a notícia do
internamento do filho do Carlos, com uma situação tratável, mas grave. Até ao
passado fim-de-semana, foi uma caminhada para o hospital e uma tentativa de
gerir a situação à distância de 150Km. Mas, felizmente, já está em casa…
Ainda assim, tivemos o
dia da Mãe celebrado em nossa casa, com a Leonor a ir à praia, melhor dizendo,
ver o mar pela primeira vez, num dia de muito sol. Como já formos muito tarde,
só estivemos cerca de meia hora, porque, de repente, começou a surgir do mar um
nevoeiro que tapou o sol completamente; coisas da praia na costa de Mafra…
Do que escrevi antes,
pouca evolução tivemos. A única garantia é que as aboboras que comprámos afinal
são… curgetes (ignorância) e que das sete couves brócolo que plantámos, restam
duas e meia…
Semeámos cenouras, mas
ainda não vi nada. Os morangueiros e os tomateiros têm fruto ainda verde, os
pimenteiros estão na fase da flor, a nespereira, mais uma vez, deu caroços, as
pereiras e macieiras já tem fruta (é bom, porque é a fruta que a Leonor come…)
e as ameixoeiras estão carregadas. As duas laranjeiras estão bastante tristes,
mas uma tem laranjinhas pequeninas. Temos comido bastante alface da
horta/jardim e também rúcula, muito picante por sinal. Quem também tá com uma
cara pior do que a minha é a oliveira; temos a impressão de que nos venderam
“gato por lebre”… Veremos.
Finalmente, este
fim-de-semana conseguimos começar a tratar do já quase mato que ia e ainda vai
no terreno. O Carlos lá deu uma tareia com a roçadora numa pequena parte da
erva que já está da nossa altura…
Finalmente também temos o
alpendre traseiro habitável. Tínhamos uma mesa e um banco antigo típico da zona,
das coisas que herdámos na compra da casa, que estavam destinados ao páteo. Já
lá moram desde Domingo, já lá almoçamos e estreamos as espreguiçadeiras que
comprámos no verão passado…
Até que enfim!
Mena e Carlos