Às vezes até tenho medo
do que sinto… Sinto-me tranquila e feliz, apesar de todo o cansaço que os dois
últimos meses nos geraram…
Feliz pela relação que
temos, pela família que nos rodeia, pela alegria de ver crescer a Leonor.
Tranquila também, porque conseguimos concretizar os nossos projetos sem stress (pelo
menos financeiramente), enfim, realizada…
Mas cansada, ou melhor,
cansados, porque isto de tentar conciliar os trabalhos forçados (obras…) com a
nossa vida profissional, é difícil e duro, principalmente quando estamos cerca
de 12h fora de casa, o que quer dizer que sobram os fins de semana e as férias
para fazer alguma coisa.
Desde o último post,
várias coisas aconteceram… Como o Carlos acabou o forno, tratámos logo de
experimentar acender, mesmo que fosse só para ver como reagia. E correu muito
bem: eram 10h da noite quando acendemos a lenha, esteve para aí uma hora com o
lume aceso até fazer brasas, pusemos a porta e aguardámos. Duas horas depois
ainda estava muito quente e na manhã seguinte estava ainda quente… Boa, Carlos,
conseguiste! És um artista, mesmo…
Entretanto entrámos de
férias, fomos até terras de “sua Majestade”, mas o trabalho não parou: o
Norberto continuava em nossa casa e, quer antes de irmos de passeio quer
depois, lá fizemos a nossa parte: ajudantes de pedreiro, mais pinturas de
interior e exterior, canalização, parte eléctrica, arrumar, arrumar, limpar… E
tudo isto tem continuado aos fins-de-semana, porque as férias foram só 15 dias…
Mas finalmente temos um
páteo com churrasqueira e forno! Tá lindo! E a churrasqueira já foi estreada…
Ainda o espaço não estava concluído e já o peixe e a carne passavam “pelas
brasas”… No fim-de-semana de 20 e 21, foi a vez de usufruir do espaço com
alguns membros da família (quem pôde estar) e diga-se que não se estava nada mal…
Aproveitámos também o
facto de termos bom tempo e morar a 15 minutos da praia, para lá ir com a
Leonor… Que espectáculo! Pensava eu que ela ia reagir mal à areia, à água… Tudo
mentira! Não estranhou nada, comeu areia e bebeu água salgada, dava gargalhadas,
muito feliz, por a fazer “voar” por cima das ondas, enfim uma alegria…
Este fim-de-semana, foram
mais pinturas exteriores: a parede da sala foi reparada, substituímos a porta
de ferro que existia na mezanine por uma janela em PVC e colocámos uma grade
que já tínhamos comprado há 2 anos no ferro velho. Depois foi pintar… E pintar,
e pintar… Paredes, ferro, madeira, de tudo um pouco… A seguir desmontar os
andaimes, limpar e arrumar… Ufa!
Mas valeu a pena… E com
mais uma etapa concluída, sentimos a tranquilidade de quem está aos poucos a concretizar
os planos que definiu…
Ah! E ainda não acabámos,
há mais pinturas de exterior para fazer... E eu, que nem gosto de pintar!
Mena e Carlos