Em tudo temos que fazer
escolhas. Na vida profissional, na vida pessoal, o que vamos vestir, onde vamos
passar as próximas férias, etc… Escolher é bom, podemos sempre decidir-nos por
aquilo que mais gostamos… Ou não!
No nosso caso é mais ou
menos não… Tivemos a hipótese de escolher estar sentados ao calor da lareira,
mas optámos por… Ir fazer cimento! É verdade, temos que voltar à vida de
pedreiro de fim de semana ou como diz a minha Inês, recomeçar os biscates de
fim de semana.
O palheiro que comprámos
e onde planeamos fazer uma arrecadação (era previsto que fosse garagem, mas não
vai dar…), uma espécie de “adega” e uma mezanine, tem paredes de pedra (sem
cimento), chão de terra e telha à vista (e osgas!)... Portanto o trabalho é
mais que muito, e o dinheiro a gastar também… E a pressa de ter o espaço pronto
é maior ainda, dado que temos pertences na adega da vizinha, a Tia Etelvina.
Assim, em Dezembro começámos
com o trabalho e fizemos a recuperação de uma parte da parede interna, mas que
fica do lado da rua (das 4 paredes só duas tem acesso pela rua, as outras
confinam com a nossa casa), para evitar que entre bicharedo. Não foi tão
difícil como julgávamos e em duas tardes conseguimos fazer uma boa parte. Mas,
cansámo-nos rápido… Com o Carlos a trabalhar aos sábados no mês de Natal,
deixámos a recuperação para trás.
Mas se não quisermos
fazer cimento, temos mais por onde escolher… A casa de banho pequena, precisa
de remodelação, mas está adiada. No entanto, a substituição da porta está por
nossa conta, porque vamos substituir a de alumínio horrível que lá está por uma
de madeira, original da casa, e que era de um dos quartos; para além disto,
temos o portão da sala para substituir, a porta da rua para colocar novas
dobradiças, uma porta nova para fazer na casa das máquinas e prateleiras para
fazer e colocar na manjedoura…
Trabalho não falta, o
problema é decidir fazer o quê…
Optámos por fazer as
prateleiras da casa da burra/manjedoura. Tínhamos feito um desenho com o
aproveitamento do espaço e pensado comprar madeira, cortar à medida, etc, mas
existe uma coisa que se chama Ikea e que apresenta soluções para tudo… Acabámos
por nos decidir por prateleiras em pinho maciço que o Carlos, sabiamente,
adaptou ao espaço. Ficou um espectáculo (para nós, claro) e conseguimos arrumar
montes de tralha, mas não nos livrámos dos caixotes, porque ainda temos um
conjunto deles enfiados no palheiro. Como “herdámos” um sofá de casa do
Armando, montámo-lo na casa da burra; ficou muito giro…
Agora é voltar ao
palheiro…