A Paula costuma dizer que, num dia de Fevereiro, saiu de casa para dar umas voltas e comprou um apartamento e um carro. Nós não conseguimos chegar a este nível, mas também comprámos quase sem querer…
Em Julho, num Domingo de manhã, na saída da missa, aparece-nos ao portão um senhor (o sr Manuel …mais um…), perguntando se não estávamos interessados em comprar o terreno por detrás da nossa casa, que não vendia caro, que nos dava jeito… A principio não me mostrei muito interessada, até porque o terreno é inclinado e está cheio de mato, o que vai dar bastante trabalho a tratar, e o dinheiro não estica. No entanto, o Carlos perguntou-lhe pelo preço, área do terreno e condições de venda… Ficámos de pensar no assunto.
A escritura foi feita no dia 12 de Agosto, não sem antes termos alguns percalços na porcaria da papelada, e agora é só começar a trabalhar (Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! )…
Neste Domingo, após o forte almoço (espécie de cozido…) fomos dar uma voltinha e “comprámos” um fecho em ferro, que estava numa porta abandonada: vai servir de ferrolho para o portão da sala. À tarde, farejámos a arrecadação da D. Domingas e “comprámos” dobradiças em ferro, umas grandes outras mais pequenas. As grandes são para o portão da sala, as outras logo se vê…
Quando no inicio de Julho fomos à Figueira da Foz, encontrámos na feira de velharias um par de aldrabas baratíssimo que ficava perfeito no portão da sala e um fecho em ferro que decidimos também pôr no dito portão. As aldrabas só precisavam de ser limpas da ferrugem, mas o fecho… Estava completamente calcinado, o ferrolho não corria, tinha tinta e outras matérias (?) agarradas. O Carlos com a sua paciência e a ajuda de um spray miraculoso, conseguiu pô-lo a trabalhar. Mas as mãos dele… Nossa Senhora…