Pois foi… Mudámos, mas pouco… Continuamos com tudo em Santarém, porque ainda não temos a casa preparada para mudar os móveis, roupas etc…
E eu a pensar que quando chegasse esta altura, já as obras da casa estariam muito mais adiantadas… Inocente!!!
Provavelmente lá para os finais de Setembro a coisa pode dar-se, porque como a partir do passado fim de semana já cá moramos permanentemente, poderemos fazer mais coisas, isto se não nos der uma “lanseira” igual à de sábado passado: depois de comer umas sardinhas, que, por acaso, foram das melhores que comi este ano, deu-nos uma moleza que não fizemos nada o resto da tarde… A manhã até foi produtiva, não em termos de trabalho, mas na pesquisa de armazéns de madeira e ferro. O Carlos ficou eufórico porque, pela primeira vez, encontrámos uma serração com montões de madeira…Ainda bem que assim foi, porque temos muita urgência em fazer um roupeiro decente para lá colocar toda a tralha que temos. O quarto de hóspedes parece uma feira: ele é roupa em cima da cama, das cadeiras, dentro de malas, sapatos… UI! Um mundo de coisas…
Isto de parar com os trabalhos, cria dependência… No primeiro fim de semana de Julho, fomos dar um passeio até Coimbra. Ficámos num belíssimo hotel da cidade dos estudantes, mas não nos perdemos por lá, até porque não é uma cidade que me encante e já a conhecemos os dois, com excepção da zona ribeirinha que está linda. Fomos no Sábado, calmamente, até à Figueira. O tempo estava mau, não havia sol, mas como a perspectiva era passear, lá fomos. Surpresa total! Apanhámos uma Feira de Velharias e Coleccionismo fabulosa. Andámos toda a manhã a bisbilhotar as bancas e a gastar dinheiro também. O Carlos comprou uma colecção de plainas em madeira muito bonitas, de vários tamanhos e várias formas. Comprámos ferragens e ficámos apaixonados por um álbum de fotografias do século XIX , com capa pintada á mão e um formato fora do vulgar pois era de colocar em pé em cima dos móveis… Lindo! O capital é que é pouco, porque isto das obras de recuperação, tem que se lhe diga… Havia também duas lanternas lindíssimas em latão que ficavam 5 estrelas na nossa sala. Vêm para a próxima, porque ficámos tão apaixonados pela feira que queremos lá voltar.
Também demos uma voltinha pelo mercado/praça porque ambos gostamos muito: os cheiros, as cores, as pessoas encantam-nos. Lá vimos a peixeira mais famosa da Figueira, a amiga do PSL, a Celeste Russo… Por acaso tinha umas dicas do meu chefe para comer bem e um dos sítios era o restaurante da sra Celeste. Pedimos um “carrossel de marisco” e… Bem, foi comer até não poder mais. O Carlos desistiu antes de mim, só deixei, como diz a Inês, os “understands” (percebes…). A empregada estava muito admirada de nós não querermos mais, perguntava constantemente se não queríamos mais nada… O melhor foi ainda a conta. Para tudo o que estava na mesa, pagámos 44 eur. Temos que lá voltar, pois claro…
O tempo melhorou imenso, a tarde pôs-se radiosa e ainda fomos para a praia.
Ao fim do dia, regressámos a Coimbra. Belo fim de semana… Agora, temos que pagar “as favas” pelo descanso que tivemos… Toca a trabalhar, que a vida não é isto.
Beijos a todos
Mena e Carlos
