terça-feira, 8 de abril de 2014

Ai que dor…

Dizia eu no último post que já me doíam as pernas só de pensar no que havia para fazer e ainda nem tinha começado… Pois agora posso afirmar que não só me doem as pernas, mas também os braços, as mãos… Foi um fim-de-semana de trabalho em grande…
A primeira coisa que tivemos que fazer no Sábado, foi retirar o material que nos tinha sobrado das obras, do terreno do vizinho, porque ele vai fazer obras na casa. Sem contar, lá tivemos que acartar os andaimes, madeira, chão, ferro, etc, mas teve que ser. Para essas obras o vizinho deitou abaixo uma arrecadação que tinha uma escada de pedra, que ficaram depositadas no terreno circundante… Quando as vimos, tentámos logo falar com o senhor para nos dar as pedras e não as levar para o entulho, o que só conseguimos no sábado à tarde. Ainda assim, às 6 da tarde de sábado, devidamente autorizados, lá começámos a carregar as ditas para o terreno. E para quê, é a pergunta que se põe… Para fazer a escada no declive que vai desde o muro até à parte “mais plana” do dito: isto é para rir, pois o terreno é todo ele a descer…






E como não se consegue chegar com o carrinho de mão até ao terreno, há uma parte que tem que ser à mão mesmo. Tendo em conta que algumas eram lajes, podemos dizer que foi um trabalho de peso. E ainda lá estão 3 bonitas lajes que são demasiado pesadas para as conseguirmos transportar, mas já me surgiu a ideia de as partir ao meio e assim aproveitá-las para fazer chão… No sábado, deixámos logo 4 degraus feitos. No Domingo, fizemos o resto dos degraus e a parte em rampa até sair do terreno. A técnica foi colocar as pedras em cima da terra e entre elas, colocar também terra/lama. Assim que conseguirmos ter tempo, vamos fazer os remates com cimento por forma a evitar que cresçam ervas. Também, plantámos uma oliveira e um medronheiro. Como tinha estado a chover, não sei onde havia mais lama, se no chão se nas nossas botas de borracha e nas roupas. Parecíamos uns pedintes…

A nossa decepção foi a outra porta dos quartos que queríamos recuperar… Estava completamente destruída pelo bicho da madeira. Por debaixo da tinta castanha existiam auto estradas de bicheza… Foi tempo perdido e se tenho começado por esta porta, nem tinha mexido na outra que até está boa, ou quase, pois também tem algumas dentadas… Ainda assim foram 4 horas perdidas a arrancar tinta.



O que ficou por fazer? O que havia sido projectado, ou seja, carregar as ferramentas para a casinha/oficina… Fica para o próximo fim de semana…
Ai que dor!


Mena e Carlos

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Tanto trabalho para fazer… E tão pouco tempo disponível…

Em nossa casa há sempre que fazer… E não estou a falar das tarefas domésticas, falo mesmo de trabalho relativo à recuperação da casa e manutenção dos envolventes. 
Estamos nos acabamentos finais dos quartos, mas ainda falta envernizar as aduelas das portas, recuperar as portas antigas e instalar os interruptores dos candeeiros de tecto… Sempre ouvi dizer que os acabamentos eram a pior coisa de uma casa e de cada vez que recuperamos os espaços, os acabamentos são o tormento… Na sexta-feira passada, tirei um dia de férias porque queria a todo o custo perceber se as portas antigas dos quartos davam para recuperar: estavam pintadas a tinta de óleo, castanho chocolate de um lado e creme do outro e como já tinha sido enganada com outra porta da casa que não resultou, tinha que experimentar. Lá me armei de lixadoras e soprador de ar quente com raspador e à hora de almoço já tinha tirado toda a maravilhosa tinta castanha. Logo nos primeiros minutos pude concluir que dava para aproveitar as portas, pois por debaixo da tinta a madeira era clarinha. No final do dia de sexta-feira, já deixei a 1ª porta pronta para uma lixadela final, com tratamento do bicho feito, a aguardar verniz ou cera, ainda não sei bem. Agora tenho a outra para fazer o mesmo…






Mas comos os projectos são mais que muitos e no sábado, em vez de tratar a outra porta, fomos para o quintal…


Era uma grande mágoa nossa nunca mais ter uma horta, mas realmente o tempo não nos sobra… Entre os nossos empregos, o chegar a casa cerca das 20h, os trabalhos na casa e, muito importante, a família e o seu mais recente membro, a Leonor, os dias passam a correr (e a chuva também não ajuda, verdade se diga).  Mas, lá arranjámos uma solução… Ao ver nos programas da 24kitchen, onde se mistura jardim e horta, flores e couves, encontrámos a solução: esquecemos os 1500 metros quadrados de ervas que temos para “roçar” no resto do terreno e dedicámos a nossa atenção ao espaço de jardim (sem esquecer que a roçadora que comprámos em Maio do ano passado se recusou a trabalhar e está no Aki a arranjar). Sem querer, já tínhamos tido provas de que misturar flores e horta, resultava, porque a salsa que nasceu livremente no meio dos canteiros de flores, está muito maior e mais viçosa do que a que está no canteiro criado para o efeito. Deitámos mãos à obra, tratámos do matagal de ervas na zona das casinhas de madeira, o nosso jardim, criámos um canteiro onde colocámos tomate, pimento, alface, curgete, beringela e morangos, tudo em quantidades muito reduzidas, mas que vai dar para fazer o gostinho ao dedo. 












Finalmente! Assim, entre isto e preparar o espaço para criar uma escada na inclinação do terreno, por baixo da qual tinham que passar tubos que irão sair do futuro pequeno tanque de recolha de aguas que vamos fazer, cavar uma valinha, colocar os ditos, tapar e dar forma aos espaços, decidir onde plantar uma oliveira e dois (sim dois) pés de uva de mesa, definir canteiros para colocar framboeseiras, groselheiras e amoreiras, foi um sábado muito proveitoso… Queremos fazer as coisas com pés e cabeça para não ter que alterar no final.
A casinha maior, que vai servir de oficina para o Carlos, já tem chão, o que já permite começar a carregar as coisas para lá. Estamos a prever que o façamos no próximo fim-de-semana, se o tempo ajudar…
 Já me doem as pernas e ainda não começamos…

Mena e Carlos