quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Rescaldo do Natal

Estivemos quase 15 dias sem ir à Casa da Ermida, uma vez que o Natal não foi lá passado, com muita pena da D. Domingas, a nossa vizinha: no dia em lhe telefonei, dois ou três dias antes do Natal, acabou a conversa a chorar. Realmente ter filhos assim... Ela tem um filho que mora em Lisboa, é solteiro e deixou a mãe a passar o Natal sózinha. Para mim é absolutamente incompreensivel, mas muito provávelmente será o que no futuro me poderá acontecer. Mesmo nos tempos mais "difíceis" da minha mãe, ela nunca passou o Natal sózinha.
Por isso, foi uma alegria muito grande quando no dia 26 a D. Domingas viu a nossa carrinha estacionada... Eu não lhe tinha dito que lá íamos, porque quis fazer surpresa e vi bem a satisfação que sentiu quando nos abraçou. Está prometido que amanhã lá estaremos e que terá que jantar connosco.
Quem viu pela primeira vez a casa foi o Francisco, o filho do Carlos. Apesar do frio, passámos um dia agradável, não fizemos népia e fomos até ao Sobreiro, mostrar-lhe a Aldeia do José Franco.
Vou preparar a trouxa, porque amanhã lá vamos nós...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Socorro! Não entro na roupa...

Todos os anos é a mesma história: comemos desalmadamente e nos dias seguintes estamos inchados que nem perus...
Foi um Natal belíssimo, com todas as pessoas importantes na minha vida à nossa volta, a comer as belas iguarias que preparámos (ou comprámos...) e a celebrar o espírito do Natal: Família reunida (só faltaram os Apêndices que, como é lógico, passaram com as respectivas Famílias).
Claro que exagerámos na comida e claro que estamos cheios de calorias das quais não tínhamos necessidade. Mas Natal também é isso! Temos cerca de 360 dias para fazer as dietas todas...
Vou confessar que tinha feito uma lista de Natal com algumas "necessidades" para a Casa da Ermida. Os pequeninos escrevem uma carta ao Pai Natal e eu fiz também o meu pedido, não ao Pai Natal, mas aos que nos rodeiam. E eles não se fizeram rogados!
Vejam como ficou bonito o moinho e o sino com o galo!!!




Tenho outras coisas que ainda não coloquei no sítio e que também fazem parte das ofertas, mas que já tenho ideia do local onde vão ficar. Obrigada a todos, ADOREI!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Queremos deixar aqui os nossos votos de Festas Felizes... Que valorizem a Familia, os Amigos e que os bens materiais não sejam valores importantes na vossa vida.
Ter ao nosso lado, com saúde, todos os que mais amamos, é motivo de Alegria...
Fico feliz por o Kiko já estar melhor e pudermos passar o Natal com ele recuperado. Brincando um pouquinho, estava a ver que ainda tinhamos que fazer uma edição especial dos "Natal dos Hospitais", comendo as couves e o bacalhau no HSM...
Ah! E as melhoras para a Lena...
Como diz a canção:
"A todos um Bom Natal, a todos um Bom Natal, que seja um Bom Natal para todos nós..."
Beijos
Mena e Carlos

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O Natal

Tenho que confessar: eu adoro o Natal...
Não própriamente a azáfama das compras, porque é só demonstração de consumismo, nem os votos de paz e amor que só se ouvem nesta altura... O que gosto mesmo é das imagens associadas ao Natal e da reunião familiar na noite da consoada. Quanto a esta última, com muita pena minha e pelas mais diversas razões, o número de pessoas tem vindo a diminuir. Sinto saudades dos que faltam e nunca mais poderão estar presentes (Mãe, Tias) e dos que, por imposição da vida, têm presença intermitente.
Tenho saudades dos Natais da minha infância, quando os meus pais e a tia Lurdes se esforçavam por esconder os presentes que eu e a minha irmã, depois de muita procura, conseguíamos encontrar. Na minha infância, quem trazia os presentes era o Menino Jesus (MJ) e não o Pai Natal (PN). A minha mãe deixava sempre um saquinho de bombons em cima da cristaleira para o MJ levar quando viesse deixar os presentes, mas no dia de Natal de manhã quando íamos ver, o saquinho ainda lá estava. A tia Lurdes dizia "Não faz mal, ficam p'ra mim...". Ficava mesmo danada: primeiro porque o MJ se tinha esquecido de os levar e depois porque não comia nenhum... Apanhei uma desilusão muito grande quando percebi que esta coisa do MJ trazer prendas era uma fantasia, de tal modo que, aos meus filhos, nunca disse que as prendas eram trazidas pelo PN ou MJ, mas sim por nós.



Gosto das imagens, das cores. Adoro presépios (tenho vários diferentes) e decorações natalícias: as luzes nas montras, nas casas dão um ar de aconchego, de conforto.



Sempre que vejo um presépio e tenho máquina, fotografo. Foi o que aconteceu num dia que saia da Casa da Ermida e deparo com um pequeno presépio feito dentro de uma cavidade num muro. Que lindo!



Claro que na Casa da Ermida também tenho um... Comprei este ano um feito em barro com os típicos "bonecos de Estremoz". Também lá está a pequenina árvore de Natal e até uma grinalda feita por nós que pusemos na porta da cozinha.




A lareira também não escapou, e lá está toda bonita... Pena foi que a neve artificial que comprei nos chineses (infelizmente...) derreta assim que vaporizo. Parece espuma de barbear...



Aproveito para deixar a todos os nossos votos de Festas Felizes, com a família reunida, tendo em conta que os que já não fazem parte deste nosso mundo, estarão sempre no nosso coração.
FELIZ NATAL
Mena e Carlos

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Jantares na Ermida

Apesar de pequenina, a Casa da Ermida está sempre aberta para os familiares e amigos.
Neste pouco tempo que usamos a casa, temos feito algumas refeições em comum com os nossos familiares...
O primeiro jantar que fizemos nesta casa, ainda não tínhamos feito a escritura, foi... franguinho assado de compra e batatas de pacote. Bela ementa! Mas para quem não tinha ainda fogão, foi o petisco possível para os quatros comensais: eu, o Carlos, a Inês e o Miguel.



Num fim de semana ainda quentinho, apareceram a Mónica e o Hélio para conhecer a casa e juntar-se a nós. Grelhámos carne no pátio da frente e comemos cá fora, com pão da zona e vinho comprado a um vizinho. No dia que o Ricardo e a Raquel vieram, voltámos a grelhar carne, assámos castanhas e comemos de novo no pátio.



Quando a Belinha, a Paula e o Mike vieram, não foi possível comer cá fora: estava um friozinho e com a lareira acesa e o calor humano, nem se sentia a temperatura baixa... Como não estava nada combinado e telefonei à Inês e ao Ricardo, para também virem, juntámo-nos todos a comer raquelete de queijo, carne, arroz, sopa de cozido e castanhas assadas. Estúpidamente, não tirei fotos deste jantar...
O seguinte, foi, como lhe chamou o Carlos, o jantar das comadres: finalmente conhecemos a mãe da Raquel! Adorei conhecê-la e entre umas garfadas no assado de forno, umas colheradas de um arroz doce maravilhoso feito pelo Carlos e uma fatias de bolo de maçã, a conversa decorreu animada e fluída. É para repetir!



O último foi com a Mónica e o Hélio, com uma pratada de cozido alentejano...



Qualquer destes jantares aconteceram sem combinação prévia o que ainda os tornou mais especiais: cada uma contribuiu com o que pode...
Venham mais vezes! Venham sempre! 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Que belas "férias"...

Pois efectivamente foram dias de... TRABALHO!
Começámos logo mal: o martelo eléctrico que nos tinham emprestado, morreu na pior altura, ou seja, quando ainda nos faltava abrir mais de metade do roço para passar um cano de água no chão da cozinha. Resultado: tivemos que ir comprar outro e já não conseguimos colocar o chão na altura que tínhamos programado. Aliás, não foi só a falta do martelo que nos atrasou o trabalho; também a bela da chuva veio para complicar e dificultar...
Mas depois destas (e outras) várias dificuldades lá partimos para colocar o chão. Afinal nem foi tão difícil como julgávamos. O pior mesmo foi tapar as juntas do dito. Foi terrível... Havia massa vermelha em todo o lado; acho que se procurar dentro dos bolsos ainda vou encontrar a maldita massa... Demorámos quase doze horas a fazer este belo trabalhinho e ficámos de rastos. O Carlos até ficou com um joelho todo "gordo", tal não foi o esforço que fez. Experimentámos todas as posições (estou a falar de juntas), até deitados, porque já não nos aguentávamos nas canetas... Estamos traumatizados...




Finalmente o quadro eléctrico está montado, com os respectivos disjuntores e de cabos passados, mas nem quero falar na ligação que ficou junto ao disjuntor da edp, porque parece uma ligação pirata: está tão bonita que nem me atrevo a colocar aqui as fotos do resultado final...



Também usei o tratamento às madeiras que o Zé Vicente costuma utilizar: lavagem com soda caustica e depois com ácido muriático. Para além de termos entornado o ácido no chão, de a madeira ficar com um cheiro horrível, ainda ganhei uma pequena queimadura na testa, para não me ficar a rir do joelho do Carlos. Mas penso que resultou: o escaparate está com a madeira prontinha para encerar.
Outra coisa maravilhosa que fizémos foi decapar uma pedra enorme que existe por cima da porta da cozinha (tipo ombreira) e que estava pintada de verde pistácio (malvada cor e malvado quem se lembrou de pintar tudo o que era pedra...). Porque já havíamos experimentado com escova de aço, com decapante e com uma escova circular ligada ao berbequim, a decapagem foi com a máquina de pressão a água. Parecia o dilúvio... Enquanto o Carlos apontava o jacto à malvada tinta, eu andava de pá a apanhar água do chão. Foram vários os baldes de água que despejei, mas, finalmente, resultou. Era uma neblina tão grande na cozinha causada pelo vapor de água que até dificultava a visão... Quem não gostou muito do banho foi a porta, porque ficou de tal maneira cheia de água que nunca mais fechou... E não pensem que não tentámos tirá-la, mas é impossível fazê-lo sem descravar as dobradiças da parede. Assim, foi ao banho, mas há-de secar...



Pelo meio, foi o apoio à vizinha, na ida à farmácia, no corte de algumas árvores, mas ela merece porque é uma querida. Ainda nos deu um frasco de doce de ginja delicioso e umas portas de um armário, que eram para queimar, mas que vamos aproveitar para outra das nossas ideias luminosas, portas para a despensa. Tem um puxador em vidro lindíssimo...
Agora estamos em recuperação destes "trabalhos forçados" mas que nos dão muito gozo. Apesar do cansaço, era (e é) gratificante ver concluído com êxito o que tínhamos planeado.
Mena e Carlos

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

De "férias"...

É só para dizer que não tenho escrito nada porque estou de "férias" na Casa Saloia e lá ainda não tenho net...
Hoje vim à cidade grande e dei uma vista de olhos no blog...
Depois dou noticias...
Beijos