sexta-feira, 22 de junho de 2012

Olha o Cata-vento!

Sempre foi um desejo meu ter um cata-vento porque adoro ver estes adornos em cima dos telhados…
Já tinha dito ao Carlos que gostava de comprar um, não para colocar no telhado, mas para pôr no quintal das traseiras. Tinha visto alguns “hand maid”, mas eram bastante caros e como não é um produto essencial, ainda não me tinha decidido. No sábado, em mais uma das nossas idas à Agriloja, lá estava ele, com um preço muito convidativo, um belo galo em perfil…

Claro que o trouxe, embora não seja das cores que gostaria (o galo está pintado de laranja e o suporte é preto), mas queremos pintá-lo para ficar mais alegre. Vai ficar lindo!


E as portas que encontrámos no lixo? Bem, não é propriamente na lixeira, mas junto no ecoponto… No sábado quando vínhamos de volta a casa lá estavam elas duas belas portas de sacada, ainda com a maior parte dos vidros. Claro que as carregámos na carrinha e as levámos para casa. Onde as vamos pôr? Ainda não sabemos, mas logo arranjamos sítio …
Mas o fim de semana também foi tempo colheitas… Da horta trouxemos mais brócolos, pepino e morangos. Estes últimos têm sido uma desilusão: os coelhos bravos comem mais que eu! Já pusemos uma rede de galinheiro à volta, tapados por cima, mas os coelhos cavam por debaixo da rede e comem os moranguinhos vermelhos… São coelhos, mas não são parvos.



As frutas que temos agora são nêsperas. Como a nespereira é alta e ainda tem silvas secas, não é fácil colhê-las. Comprámos um artefacto para ir à “chinchada”, que parece um coador de café com um cabo comprido. O Carlos lá andou às nêsperas, que eu não tenho jeito nenhum para aquela tarefa, mas tenho para comer as doces nêsperas… Vou experimentar também fazer um bocadinho de doce e licor. Por falar em licor, já provámos a ginja que tínhamos feito o ano passado com as ginjas da d. Domingas e está muito bom. Já apanhámos as poucas que a ginjeira deu este ano para fazer mais. Também queria experimentar fazer licor de poejo…


A próxima fruta a sair são as ameixas. Li num dos blogs que sigo que este ano não é ano de ameixas. Cá para o nosso lado não nos podemos queixar e já começaram a “pintar”…
E viva o bom tempo!
Mena e Carlos

terça-feira, 19 de junho de 2012

Viagens

Para variar um bocadinho da recuperação da casa e da horta, vou falar de viagens.
E não estou a falar de ir para o estrangeiro, onde já vivi coisas muito bonitas, mas daquele lema “ir para fora cá dentro”…
Embora nascida na capital, a minha ascendência é Minhota (com muito orgulho!) e o Carlos é Alentejano. Como ele não conhecia a minha família e conhecia mal o Minho, lá fomos uns dias à “aldeia” onde o meu pai nasceu e onde até aos 20 anos de vida, passei férias maravilhosas.
Esta localidade que fica a 10km de Viana do Castelo, é uma vila que cresceu a olhos vistos, onde muitas coisas da minha infância e juventude já não existem. A casa dos meus avós, hoje das minhas tias, também sofreu estas “modernizações” embora nem sempre para melhor… O meu maior desgosto foi terem acabado com as janelas de guilhotina… É o progresso… Também forno de cozer pão já não existe nem a lareira onde se cozinhava. No sítio da masseira existe um lava louça e a “dala”(lava louça de granito) é hoje uma floreira… Enfim, progresso.
Claro que somos muito mimados pelas tias Rosa e Paulina e pela Fátima (prima): ele é pão-de-ló, creme (leite creme…), rojões e vinho verde caseiro. E as saudades? Matamos com muitos abraços…
Mas mesmo depois de tantos anos seguidos a ir a Viana, só agora me apercebo das particularidades desta cidade: para além do rio Lima a seus pés, tem o mar ao lado até perder de vista e o campo logo ali, com as suas aldeias e culturas. É linda esta cidade, provavelmente não tão evoluída como outras da zona minhota, mas bela e poética.



Foi isto mesmo que senti, beleza e poesia, ao subir a Santa Luzia e olhar a paisagem que se oferecia à nossa frente…

Mena e Carlos

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Finalmente!

Pois é, finalmente acabámos o quarto! Depois de muitos meses a fazer promessas, aproveitámos uns dias da passada semana em que estive de férias para acabar o dito quarto. Estava a ver que não!
Fiquei muito satisfeita com o resultado e mostrei à Gê as fotos. “É mesmo um quarto rústico…”, disse ela. E confirmo, pois essa era a nossa ideia. Ao deixar tijolos à vista que envernizámos, mobilar com o que tínhamos e acrescentar uma colcha de “chita de Alcobaça” que herdámos na compra da casa, criamos o ambiente rústico que tanto nos agrada. Mas ainda falta pendurar os quadros…




Na viagem que fizemos ao Minho, para além da visita à família, encontrámos pelo caminho perto de Fão, um armazém enorme com coisas antigas e em segunda mão, enfim um espaço que é tão do nosso agrado visitar. Como cá fora vimos muito ferro, decidimos entrar e em boa hora o fizemos…
Queríamos umas grades para as sacadas da casa e gostávamos que fossem antigas. Quando procurámos na zona de Sintra, o preço era mau; pediram-nos 100eur por metro linear, o que quer dizer que para as duas sacadas 200eur não chegavam… Neste armazém, por 170eur trouxemos grades para as duas sacadas e uma janela em ferro, que vamos pôr numa parede do telheiro do quintal! Valeu mesmo a pena, porque, ainda por cima, as grades são lindíssimas. Claro que vão dar trabalho, mas isso é o que nos dá gozo!





Durante a viagem, tomámos também uma decisão clara: tínhamos pensado em mexer no telhado da casa este ano, apesar de não ter problemas visíveis, mas por medida de segurança e para isolar melhor, queremos refazê-lo. Mudámos de ideia… Vai ficar para o verão do próximo ano e agora vamos tratar do quintal, porque já não suporto ver tábuas e entulho nas traseiras da casa, vamos fazer a despensa e a casa de banho e fechar a porta da cozinha (repondo a imagem original da casa). Não dá mais! Já não consigo ver caixas empilhadas, sem lugar para arrumar as tralhas e ter uma casa de banho minúscula…
Agora só falta decidir por onde começar…

Mena e Carlos