segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O Sol…

Supostamente deveríamos ter estado este e o passado fim de semana inteiramente dedicados ao quarto que estamos a recuperar, mas o sol não deixou…
Para quem passa os dias de semana enfiado entre quatro paredes de um escritório, chega ao fim de semana e vê sol, fica perdido. Foi o que me aconteceu e atrás de mim levei o Carlos.
Apesar do que ele já fez no quarto, ainda tem que rebocar parede e meia, para se conseguir dar bondex no tecto, pintar as paredes, acabar a instalação eléctrica e encerar o chão. E depois, montar a mobília…
Mas foi mais forte que nós…             
O sol era convidativo e andava-se tão bem de manga curta… Para além de tratar de horta, onde sachámos  e mondámos as ervas daninhas , plantámos cebolo e semeámos batatas. Durante a semana o Carlos ainda foi lá pôr semente de grelos de nabo. Agora é só esperar que a coisa se dê!  O que vale é que o Hélio nos deu um calendário da CCA que, por meses, tem as várias culturas a efectuar. É só ir picando para ver o que falta.
No Domingo do fim de semana anterior, comecei a fazer o suporte de um estrado para pôr à porta da casinha de madeira. Este fim de semana, como só tivemos o Domingo livre e havia sol, lá fomos os dois colocar madeira para fazer o estrado, aproveitando madeira boa que tínhamos tirado do chão da mezanine. Ficou muito bem, porque o artista estava lá: o Carlos tem aquelas mãos de ouro…  Ainda não está acabado, mas está quase.


Como dizia a Mó, agora é só pôr umas cadeirinhas e ficar a apanhar sol ( problema é o que há para fazer…).
 A propósito das habilidades do Carlos, ainda não tinha falado numa coisa que ele fez: uma casinha para passarinho. Está tão gira… Só espero que não traga mais passarada para a horta, porque as rolas e os melros já fazem estragos que cheguem.

Mas o tempo aos fins de semana não rende… Quando damos por isso, o sol já se está pôr… Eu que sou a “Maria das metas” e gosto de planificar tudo, chego ao fim com metade dos objectivos cumpridos: ou sou muito optimista ou somos muito lentos…
Vou para o sol (ou não, que agora vai ficar de noite…)
Bjs
Mena e Carlos

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Toca a trabalhar…

Depois das Festas Natalícias, há que retomar o trabalho, porque ainda temos muita obra para fazer…
Assim, no fim de semana anterior a este, iniciamos as obras no quarto que era antigamente o palheiro, por cima da manjedoura ou da casa da burra.  O Carlos já tinha preparado a janela que está giríssima, para substituir a porta de palheiro que lá estava e por onde as minhas amigas osgas tinham caminho livre; a seguir, foi tirar de lá o que herdámos na compra (caixotes de fruta, tubos, mais cadeiras…) e deitar fora o que era lixo (inclusive 5 osgas mortas…). Temos um quarto com quase 16 m2 que necessita de chão, tecto falso, electricidade e reboco nas paredes.


Começámos nesse fim de semana a retirar as tábuas velhas do chão, a tratar os barrotes de suporte e a colocar o novo entabuado, tarefa que o Carlos foi continuando durante a semana. A porcaria das tábuas velhas fizeram uma poeira tal que chão de tijoleira na sala ficou branco… Que porcaria… Mas ficou lindo!



Este fim de semana foi tempo de abrir roços para passar tubos de electricidade e abrir buracos para colocar os barrotes de suporte ao tecto de madeira.  Num dos barrotes fizemos tanta força para o obrigar a entrar no buraco, que furou a parede oposta… Em vez de ajudarmos, só arranjamos mais lenha… Tá claro que o Carlos hoje já teve que tapar o buraco do lado de fora e refazer o reboco.



Mas já estão colocados todos os barrotes e se não fosse a chuva que caiu durante a tarde de Domingo, já teríamos os ditos devidamente cimentadinhos, para se dar inicio à colocação do tecto de madeira. É engraçada , aquela construção… Usaram de tudo o que havia e até tem um mini pilar feito em cima do chão de madeira… Mas o melhor é que uma das paredes está feita em tijolinho antigo, de 7 ou 8 cm de altura e que me chamou a atenção:  lembrei-me que ficaria muito giro à vista, por isso e depois de vencer o desacordo do Carlos, vai ficar assim. Já comecei a tirar a massa que está a mais, porque assumi que aquela parede trato eu, o Carlos fica com as outras três, e  para além de tratar das juntas, há que limpar os tijolos para depois envernizar. Vai ficar catita…



Como ainda não há escada de acesso, subimos pelo escadote que temos e que não tem altura suficiente. Resultado: fazemos ginástica e equilibrismo. O pior foi quando o Carlos ia descer e não se apercebeu que o escadote não estava lá… Mas não fez mal, estava lá eu que levei uma pesada na tola… Ossos do ofício!
Um beijo
Mena e Carlos

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mais uma descoberta...

Como tínhamos necessidade de ter um espaço no quintal/terreno/horta/jardim, comprámos uma casinha em madeira para montar.




Como eu não tinha tempo disponível, o Carlos juntamente com o Francisco, estiveram a tratar de a construir… Depois de matarem dois berbequins e de muita força fazerem, pois aquilo da montagem fácil é só no papel, lá temos a nossa casinha de madeira toda bonita no espaço para ela pensado. Na segunda feira a seguir ao Natal, fomos para lá na tentativa de fazer os acabamentos à volta. O que fazemos, o que não fazemos, pomos isto, fica melhor aquilo e disse ao Carlos que talvez não ficasse mal um canteiro ao lado da casinha… Boa!


Mas para isso era necessário acartar pedras com algum volume, por forma a conseguir fazer a parede de suporte do dito canteiro com alguma resistência. Fomos buscá-las ao nosso stock que está no sítio do futuro alpendre nas traseiras da casa e que são pedras que retirámos da sala. O Carlos ia atirando lá de cima e eu trazia-as para junto da casinha. Como não trouxemos pedras que chegassem, lembrei-me da pedra enorme que quase tinha caído em cima dos meus pés quando abríamos o nicho na sala e disse ao Carlos que era uma boa opção para aquele espaço. E como trazemos? Vamos rebolando-a… E assim foi até determinado ponto, porque o Carlos achou que poderíamos deixar rolar a pedra sozinha … Meu Deus! A malvada deu em ganhar velocidade, direita à casinha e já víamos a dita a entrar pela parede lateral, sair pelo outro lado, cair para cima da horta e continuar até ao rio… Tivemos sorte… No último segundo ela virou a agulha e bateu de raspão na quina, o que só provocou umas lascas na madeira, mas continuou a rolar. Ainda bem que tínhamos  um monte de lenha para arrumar, que lhe travou o andamento e impediu que caísse em cima da horta. Demos suspiros de alivio… Chiça!
Depois deste susto, lá fizemos a parede do canteiro com a pedra e terra, sem cimento. Precisávamos de o encher de terra e começamos a cavar a parte de cima, onde julgávamos nós, existiria um outro murete de pedra semelhante ao que divide o terreno; cavámos, cavámos, fomos tirando terra e espanto dos espantos, a pedra que víamos surgindo não fazia parte de nenhum murete, era sim, ela própria, uma laje enorme com dois metros de largura e com um comprimento ainda desconhecido, linda. Que bela surpresa! As nossas cabeças fervilhantes começaram logo a sonhar…
Mas ainda não vou contar o sonho, vamos continuar a cavar para ver que espaço ali temos, o que só vai acontecer  no próximo fim de semana pois este foi de Ano Novo e foi de descanso (menos para a barriga…)
Até lá… Beijinhos
Mena e Carlos