sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Velharias…

Não, ainda não falamos de nós… Por enquanto estamos só “usados”…
Falamos mesmo de coisas velhas, velharias, coisas em segunda mão ( ou 25ª mão…) de que somos aficionados, eu posso mesmo dizer que sou viciada… Claro que também gostamos muito de antiguidades, o preço é que é diferente…
Num destes sábados, fomos a Estremoz e, como não podia deixar de ser, faz parte ir ao Mercado ver as velharias… Tinha metido na cabeça que não ia gastar mais dinheiro nas ditas, dado que tenho a casa cheia de tralha (e ainda tenho mais para trazer da casa que estou a vender) que já não sei onde pôr. Mas faltava uma coisa que fazia parte das minhas lembranças e que gostava de ter: um oratório! Desde miúda fui habituada a ver em casa dos meus Avós no Minho o dito oratório colocado em cima de uma cómoda, onde seria suposto que a família se juntasse para rezar o terço em ocasiões especiais. Não é o tema de rezar que me traz recordações, gosto mesmo é do “artefacto”… E também gosto muito de arte sacra e figuras religiosas.
Assim, tenho procurado um para comprar, mas o preço tem sido sempre um impedimento… No entanto, no referido sábado encontrei finalmente uma peça que me satisfez, quer no aspecto quer no preço: numa segunda volta à feira de velharias dou de caras com um, bastante antigo, com o interior em madeira policromada, embora com uma intervenção menos favorável na pintura exterior e nos vidros, dado que estes já não são originais, mas lá trouxe o dito oratório. Não contente com isto, vieram também duas formas em madeira, daquelas que os sapateiros usavam antigamente para fazer sapatos.




Há um mês atrás, quando lá tínhamos ido, tinha trazido um triciclo vermelho igualzinho ao que eu tinha quando era miúda…

Ainda não contente, esta semana fui a Alcobaça e fiz mais uma compra… Ao passar numa rua pedonal junto ao mosteiro, vi uma loja de móveis e velharias e à porta um genuflexório, aquela cadeira que se levanta o tampo e dá para ajoelhar, peça usada nas igrejas e hoje em desuso. Perguntei o preço, e… Já mora lá em casa…
Ter ido a Alcobaça não foi nada bom,  descobri a “caverna do alibába”: a loja tem um armazém com milhares de coisas, desde moveis a loiças, quadros, candeeiros, peças de adegas, etc, etc, e ainda por cima a um preço muito mais vantajoso do que nos “Emaús”… Oh meu deus! Devia ter ficado em casa…
Com isto tudo, já percebi qual vai ser a minha ocupação se chegar à reforma: dedico-me às velharias!

Mena e Carlos

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A surpresa…

Hoje fomos surpreendidos com uma nova blogger na família… A minha menina mais nova que fez 27 anos no passado sábado e que nos presenteou com três doces delícias, criou um blog onde mostra a sua criatividade… NÃO sai mesmo à mãe…

Eu não tenho jeito nenhum para estas coisas, nem gosto. A Miúda foi buscar o jeitinho da cozinha à minha Mãe e Tias e também à Belinha (que no sábado em 1/2hora fez uns deliciosos peixinhos da horta). Eu sou muito básica e gosto mais de andar a fazer de trolha do que cozinhar. Faço o indispensável.

Esta Miúda faz coisas impensáveis e deliciosas desde muito pequena: é impossível esquecer o bolo de merengue/suspiro que, ainda adolescente, fez para o Natal. Era feito com duas partes de merengue com recheio pelo meio e ficou delicioso. Pena que na altura não tivéssemos documentado… Para o seu próprio aniversário fez um bolo decorado (cake design), cuja massa e recheio eram muito saborosos (digo eu que comi também parte do que restou da confeção), uma trança de massa folhada com recheio de maçã e um semifrio de lima e leite condensado. Tudo muito apetitoso.

Estou muito orgulhosa! Parabéns Gê!


Consultem http://lapatisserieblog.blogspot.pt para perceberem do que falo…

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Coincidências?

Acreditam em coincidências? Eu acredito…

Ao longo da minha vida tenho percebido que nada acontece por acaso, tudo tem uma explicação. O que vou escrever a seguir, é mais uma das minhas coincidências: desde que tenho a casa saloia que tento reproduzir por estacaria um Hibisco rosa, o mais resistente que conheço e que há anos consegui trazer do Algarve e reproduzir desta forma. Várias vezes tentei, trouxe estacas e nunca pegaram.
Há dois meses voltei a trazer estacas e, desta vez, as estacas pegaram todas… Não percebi o sinal…
Qual é a coincidência? É que o referido Hibisco está no jardim da outra casa que tenho e que vai, finalmente espero eu, ser vendida… Porque pegaram as estacas? Porque era a última oportunidade que tinha de as trazer da outra casa! É muita coincidência…

Admirem a 3ª flor que já deu…