quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O Natal em Lisboa

Passear em Lisboa é sempre bom, mas, na altura do Natal, é tudo mais bonito… No sábado passado, porque o Carlos teve que trabalhar, aproveitei e fui passear em Lisboa (uns trabalham outros divertem-se, eh, eh, eh…). Passear pela cidade, pela Baixa Pombalina, com o sol a despontar é absolutamente inspirador; com a época do Natal associada, é ainda melhor. Vem-me sempre à memória aquela música “esta Lisboa que eu amo…”

Admirem...








A todos… Um Feliz Natal!

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Chegou o Outono…

Pois é verdade, temos o Outono de volta com as suas lindas cores de amarelo a vermelho, com a vontade de ficar em casa, comer castanhas e estar à lareira…


Para nós, finalmente, foi tempo de passar um fim-de-semana inteiro em casa, não só porque estamos com aquelas horrorosas constipações de início de estação fria, mas também porque acabámos as mudanças e já temos a casa que vendi despejada e vazia de tralha. Até que enfim! Agora reina a confusão na nossa casa, voltámos ao caixotes na “casa da burra” e até tivemos que pedir a uma vizinha para guardar coisas na adega dela. Como os espaços em casa já estavam todos ocupados, houve que pensar em crescer… Assim concretizámos uma ideia que já tínhamos há muito: comprar o palheiro contiguo à nossa sala. Vai recomeçar a trabalheira, pois é um espaço de cerca de 30 m2, com chão de terra, paredes de pedra sobre pedra e telhado com telha à vista. Já está tudo pensado, mas ainda não começado… Num próximo post explico…
Queria eu dizer o quê com isto? Que este fim-de-semana foi propício a pensar em comidinhas de inverno, em assados no forno e castanhas…


E para rematar a refeição e fazer inveja à Gê, fiz um crumble de pera que estava uma delícia. Afinal parece que não sou tão desajeitada como digo…

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Velharias…

Não, ainda não falamos de nós… Por enquanto estamos só “usados”…
Falamos mesmo de coisas velhas, velharias, coisas em segunda mão ( ou 25ª mão…) de que somos aficionados, eu posso mesmo dizer que sou viciada… Claro que também gostamos muito de antiguidades, o preço é que é diferente…
Num destes sábados, fomos a Estremoz e, como não podia deixar de ser, faz parte ir ao Mercado ver as velharias… Tinha metido na cabeça que não ia gastar mais dinheiro nas ditas, dado que tenho a casa cheia de tralha (e ainda tenho mais para trazer da casa que estou a vender) que já não sei onde pôr. Mas faltava uma coisa que fazia parte das minhas lembranças e que gostava de ter: um oratório! Desde miúda fui habituada a ver em casa dos meus Avós no Minho o dito oratório colocado em cima de uma cómoda, onde seria suposto que a família se juntasse para rezar o terço em ocasiões especiais. Não é o tema de rezar que me traz recordações, gosto mesmo é do “artefacto”… E também gosto muito de arte sacra e figuras religiosas.
Assim, tenho procurado um para comprar, mas o preço tem sido sempre um impedimento… No entanto, no referido sábado encontrei finalmente uma peça que me satisfez, quer no aspecto quer no preço: numa segunda volta à feira de velharias dou de caras com um, bastante antigo, com o interior em madeira policromada, embora com uma intervenção menos favorável na pintura exterior e nos vidros, dado que estes já não são originais, mas lá trouxe o dito oratório. Não contente com isto, vieram também duas formas em madeira, daquelas que os sapateiros usavam antigamente para fazer sapatos.




Há um mês atrás, quando lá tínhamos ido, tinha trazido um triciclo vermelho igualzinho ao que eu tinha quando era miúda…

Ainda não contente, esta semana fui a Alcobaça e fiz mais uma compra… Ao passar numa rua pedonal junto ao mosteiro, vi uma loja de móveis e velharias e à porta um genuflexório, aquela cadeira que se levanta o tampo e dá para ajoelhar, peça usada nas igrejas e hoje em desuso. Perguntei o preço, e… Já mora lá em casa…
Ter ido a Alcobaça não foi nada bom,  descobri a “caverna do alibába”: a loja tem um armazém com milhares de coisas, desde moveis a loiças, quadros, candeeiros, peças de adegas, etc, etc, e ainda por cima a um preço muito mais vantajoso do que nos “Emaús”… Oh meu deus! Devia ter ficado em casa…
Com isto tudo, já percebi qual vai ser a minha ocupação se chegar à reforma: dedico-me às velharias!

Mena e Carlos

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A surpresa…

Hoje fomos surpreendidos com uma nova blogger na família… A minha menina mais nova que fez 27 anos no passado sábado e que nos presenteou com três doces delícias, criou um blog onde mostra a sua criatividade… NÃO sai mesmo à mãe…

Eu não tenho jeito nenhum para estas coisas, nem gosto. A Miúda foi buscar o jeitinho da cozinha à minha Mãe e Tias e também à Belinha (que no sábado em 1/2hora fez uns deliciosos peixinhos da horta). Eu sou muito básica e gosto mais de andar a fazer de trolha do que cozinhar. Faço o indispensável.

Esta Miúda faz coisas impensáveis e deliciosas desde muito pequena: é impossível esquecer o bolo de merengue/suspiro que, ainda adolescente, fez para o Natal. Era feito com duas partes de merengue com recheio pelo meio e ficou delicioso. Pena que na altura não tivéssemos documentado… Para o seu próprio aniversário fez um bolo decorado (cake design), cuja massa e recheio eram muito saborosos (digo eu que comi também parte do que restou da confeção), uma trança de massa folhada com recheio de maçã e um semifrio de lima e leite condensado. Tudo muito apetitoso.

Estou muito orgulhosa! Parabéns Gê!


Consultem http://lapatisserieblog.blogspot.pt para perceberem do que falo…

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Coincidências?

Acreditam em coincidências? Eu acredito…

Ao longo da minha vida tenho percebido que nada acontece por acaso, tudo tem uma explicação. O que vou escrever a seguir, é mais uma das minhas coincidências: desde que tenho a casa saloia que tento reproduzir por estacaria um Hibisco rosa, o mais resistente que conheço e que há anos consegui trazer do Algarve e reproduzir desta forma. Várias vezes tentei, trouxe estacas e nunca pegaram.
Há dois meses voltei a trazer estacas e, desta vez, as estacas pegaram todas… Não percebi o sinal…
Qual é a coincidência? É que o referido Hibisco está no jardim da outra casa que tenho e que vai, finalmente espero eu, ser vendida… Porque pegaram as estacas? Porque era a última oportunidade que tinha de as trazer da outra casa! É muita coincidência…

Admirem a 3ª flor que já deu…


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Que andamos a fazer?

Neste belo tempo de verão, deveríamos andar na praia, certo? Não, errado!

Como já não tínhamos trabalho que chegasse, andamos numa de “despejo”… Esclarecendo: eu tenho uma outra casa, fechada, que mantinha totalmente mobilada. Decidimos agora vender tudo o que lá está e também a casa. Por acaso é só uma casa enorrrrrrrrrrrme, com montes de tralha para deitar fora, desde roupa a papeis, enfim de tudo um pouco.

Assim, os nossos fins de semana tem passado por desmontar moveis, escolher coisas para dar e para ficar e acartar o que é para nós. Estamos seriamente a pensar passar a frequentar as “Feiras da Buzina”, também conhecidas como feiras da “Bagageira” onde, num estacionamento colocamos o carro e, na bagageira negociamos o que quisermos, desde roupa a utilidades domesticas, moveis pequenos, etc. À conta disso, este fim de semana trouxemos uma aparelhagem de som, típica dos anos 90 (em coluna) com módulos e com prato para discos. Quando a conseguimos ligar, fiquei no céu… Os meus discos, que já não ouvia há anos, as músicas de toda uma vida, ecoaram na minha sala. Foi um reviver de memórias de sons e momentos felizes. Estou em êxtase!!!



Vou demorar algum tempo ainda a ouvir tudo, entre LP’s e Singles, mas se não for expulsa pela vizinhança, quero ouvir um a um, alto e bom som.

A música faz-me sonhar…

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Mais uma etapa!

Às vezes até tenho medo do que sinto… Sinto-me tranquila e feliz, apesar de todo o cansaço que os dois últimos meses nos geraram…
Feliz pela relação que temos, pela família que nos rodeia, pela alegria de ver crescer a Leonor. Tranquila também, porque conseguimos concretizar os nossos projetos sem stress (pelo menos financeiramente), enfim, realizada…
Mas cansada, ou melhor, cansados, porque isto de tentar conciliar os trabalhos forçados (obras…) com a nossa vida profissional, é difícil e duro, principalmente quando estamos cerca de 12h fora de casa, o que quer dizer que sobram os fins de semana e as férias para fazer alguma coisa.
Desde o último post, várias coisas aconteceram… Como o Carlos acabou o forno, tratámos logo de experimentar acender, mesmo que fosse só para ver como reagia. E correu muito bem: eram 10h da noite quando acendemos a lenha, esteve para aí uma hora com o lume aceso até fazer brasas, pusemos a porta e aguardámos. Duas horas depois ainda estava muito quente e na manhã seguinte estava ainda quente… Boa, Carlos, conseguiste! És um artista, mesmo…









Entretanto entrámos de férias, fomos até terras de “sua Majestade”, mas o trabalho não parou: o Norberto continuava em nossa casa e, quer antes de irmos de passeio quer depois, lá fizemos a nossa parte: ajudantes de pedreiro, mais pinturas de interior e exterior, canalização, parte eléctrica, arrumar, arrumar, limpar… E tudo isto tem continuado aos fins-de-semana, porque as férias foram só 15 dias…






Mas finalmente temos um páteo com churrasqueira e forno! Tá lindo! E a churrasqueira já foi estreada… Ainda o espaço não estava concluído e já o peixe e a carne passavam “pelas brasas”… No fim-de-semana de 20 e 21, foi a vez de usufruir do espaço com alguns membros da família (quem pôde estar) e diga-se que não se estava nada mal…





Aproveitámos também o facto de termos bom tempo e morar a 15 minutos da praia, para lá ir com a Leonor… Que espectáculo! Pensava eu que ela ia reagir mal à areia, à água… Tudo mentira! Não estranhou nada, comeu areia e bebeu água salgada, dava gargalhadas, muito feliz, por a fazer “voar” por cima das ondas, enfim uma alegria…





Este fim-de-semana, foram mais pinturas exteriores: a parede da sala foi reparada, substituímos a porta de ferro que existia na mezanine por uma janela em PVC e colocámos uma grade que já tínhamos comprado há 2 anos no ferro velho. Depois foi pintar… E pintar, e pintar… Paredes, ferro, madeira, de tudo um pouco… A seguir desmontar os andaimes, limpar e arrumar… Ufa!





Mas valeu a pena… E com mais uma etapa concluída, sentimos a tranquilidade de quem está aos poucos a concretizar os planos que definiu…

Ah! E ainda não acabámos, há mais pinturas de exterior para fazer... E eu, que nem gosto de pintar!

Mena e Carlos

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Recomeçou a reconstrução…

Estava escrito: este ano por esta altura, contrataríamos o Norberto para que, finalmente, se iniciasse a recuperação da “casa da burra” e a construção da zona do páteo traseiro, local onde queríamos colocar o forno e a churrasqueira.
E no dia 5 de Maio ele veio e recomeçou a canseira… Como o páteo traseiro era um depósito de materiais que sobraram das obras e tinha um chão de madeira que tinha que ser substituído, houve que deixar o espaço limpo para se iniciarem os trabalhos e colocar algum material. Os materiais de construção chegaram na quinta à tarde, 30 de Abril e depois do espaço limpo, lá acartámos uns carros de mão (19) com brita e areia e uma palete de tijolo para ficarem mais próximo do Norberto… Para tratar da “casa da burra” que até então era uma espécie de arrecadação onde tudo ia parar, onde ainda existiam caixotes da mudança de casa (e já mudámos em 2011…), trabalhámos em força no fim de semana seguinte para deixar o espaço livre. Desde o inicio de Maio para cá, têm sido uns fins de semana de violência física…






A nossa ideia foi, desde sempre, ter um forno a lenha no espaço do barbecue; o problema era como, pois o mau acesso impossibilitava concretizar a ideia. Até que o Carlos meteu na cabeça que seria ele a fazer o dito… E já lá está! Não foi fácil, mas o Carlos não desiste e tem umas mãos de ouro!
Na primeira semana de trabalho o Norberto preparou o espaço onde se iria fazer o forno. O Carlos começou por fazer uma espécie de compasso de madeira que iria ajudar a controlar as medidas, a colocação dos tijolos e a abobada do forno e também um molde para fazer a boca do dito. Dada a pouca experiencia e a complexidade do trabalho, no primeiro fim de semana, só conseguiu fazer metade do forno, que ficou de certeza seguro e firme porque o Norberto, para construir a parede por detrás, pôs-lhe uma prancha em cima e fez dele um apoio para ficar mais alto, uma escada. Cair, não cai… Este fim de semana já acabou a difícil tarefa e para ver se não tinha qualquer fissura enfiou-se dentro do dito até à cintura… Até me deu falta de ar… Tenho muita pena que tenha que se tapar o forno, porque está uma obra de arte e gostava mesmo de o deixar assim, mas sei que não pode ser… Que pena… Agora só falta acender…















Pelo meu lado, também não parei… Enquanto o Carlos fazia a obra de arte-1ª fase, fui-me dedicando às pinturas e às arrumações: pintei a futura lavandaria (malvado tecto!!!)  e já lá arrumei parte do que lá quero pôr. No fim de semana passado, betumei o chão da casa da burra, do qual não gostamos particularmente (!) e que ainda por cima foi betumado com massa creme quando o Norberto queria por cinzenta… Correu mal! Mas correu pior para mim porque, se no fim de semana antes já tinha ficado com uma contratura do pescoço devido às pinturas, esta semana acabei com o resto: à conta de betumar o chão, de dar produto para o bicharedo nas vigas de madeira e lhes dar verniz, a contratura atingiu o seu auge… Não contente com isto, entalei a cabeça de um dedo e tenho uma bolha imensa… Ao Carlos, houve uma chave de fendas que lhe mordeu… Enfim, azares de quem anda em vidas violentas…
Pra semana há mais…

Mena e Carlos