terça-feira, 29 de maio de 2012

Que é feito de nós?

Depois de um Domingo e uma semana inteira fora do meu local de trabalho e consequentemente  com as rotinas todas trocadas, lá voltei aos meus domínios quer de trabalho quer de casa, após dias de bastante cansaço e pouco tempo livre.
Aproveitando que vínhamos de Lisboa e como já há algum tempo queria fazer uma visita ao estaminé do “Emaús”, no sábado lá fomos nós…
Também  já se percebeu que gostamos muito de coisas velhas. Podem não ter grande  ou nenhum valor, mas gostamos muito de mobiliário, loiças, artefactos, enfim velharias, relíquias de outras épocas.  O espaço “Emaús” recebe recheios de casas e tem um multiplicidade de ofertas a bons preços (o nosso velho fogão foi comprado lá). Ficamos sempre com pena de não termos mais espaço para por tudo o que nos agrada…  Para quem gosta deste tipo de coisas, é um local a visitar.
Um problema que temos na nossa casa é a falta de zonas de arrumação: não há garagem, nem despensa, nem arrecadação e, pior ainda, não há roupeiros… Tínhamos comprado duas estruturas no Ikea, que seriam completadas com outras duas a comprar e para as quais o Carlos iria fazer portas. Iria, digo bem, porque a coisa ainda não se deu e eu já não tenho paciência para ver a roupa a monte…  Assim, na nossa ida ao “Emaús” comprámos um roupeiro quase com 2m de largo, de mogno maciço, lindíssimo e que apenas necessitava de tratamento carinhoso. O nosso Domingo foi dedicado a lixar o móvel, passar  produto para o bicho da madeira e colar os encaixes que necessitavam. Ainda falta encerar, mas faz um vistaço! É lindo!






Mais uma vez o acabamento do quarto ficou no pau da roupa… Lá chegará o dia…

Beijos
Mena e Carlos

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O nosso “Bólide”!

Finalmente comprámos um bólide… Que máquina!
Já há algum tempo andávamos a pensar em comprar uma maquineta para ajudar a tratar da terra. O ideal seria um pequeno tractor, mas como infelizmente o acesso ao local é impraticável para qualquer tipo de viatura, tivemos que nos decidir por uma manual, neste caso um motocultivador por ser mais potente que uma motoenxada. Assim, no passado Domingo, lá a fomos buscar…
Quando a carregámos na carrinha, os senhores do Leroy  começaram a meter-nos medo:  “Ai agora para a tirar daqui…” O problema nem foi esse, o problema foi transportar não sei quantos quilos, muitos, até ao terreno. Só filmado! Fazíamos um filme hilariante… Estava já a ver-nos a correr atrás da máquina até ao ribeiro, porque aquilo não tem travão, foi a força de braços  e o acesso tem escadas…
Começou logo bem… Assim que o Carlos a montou e a ligou no quintal, fez um monte de  nódoas negras nas pernas dele… “Quem não sabe é como quem não vê”, o ditado é antigo mas real. O Carlos nunca tinha trabalhado com uma máquina destas (e eu muito menos), meteu a marcha atrás, apertou a manete com a velocidade rápida engatada (a do coelho...) e a maquineta arrancou direita à parede com ele pelo meio e se eu não tivesse carregado no stop, subia o muro e levava-o atrás… Foi um susto daqueles.




Para além do peso, prega queimaduras (o Carlos na mão e eu no joelho) e tem uma força danada. Mas deixou a terra fofa e leve, linda. Só é pena as pedras que o terreno tem ficarem encravadas nas facas da fresa, o que a pára. É engraçado que a terra daquela parcela não é toda igual, de um lado tem muitos torrões e do outro, parece terra de  canteiros…




Aproveitámos para fazer mais um canteiro de feijão verde no sítio onde estavam as batatas e que tínhamos arrancado no Sábado. Conseguimos um cesto, mais ou menos 5 Kg, mas uma parte parece berlindes.  Pusemos mais melão e alfaces, aipo, tomate chucha e beterraba. No cantinho das aromáticas, plantámos mais manjericão, plantámos tomilho e semeámos salsa e coentros.

E em casa? Nada… O quarto continua como estava… Só nos apetece andar na rua…
Vamos lá a ganhar coragem!


Beijos
Mena e Carlos

segunda-feira, 14 de maio de 2012

As nossa colheitas

Realmente ter uma horta em casa é um luxo… Dá trabalho, dá dor nas costas mas também dá gozo…
Ver as plantinhas a crescer  e a dar os frutos e legumes é o máximo! E saboreá-los ainda é melhor: temos comido alfaces, couves, brócolos, grelos de nabo e nabos da primeira fase da nossa horta. Agora chegou a vez das ervilhas, das favas e das cenouras: já fizemos três boas colheitas de favas e ervilhas e as cenourinhas são deliciosas. Ah! E continuamos a ter brócolos…






Com o vento que esteve, as batateiras ressentiram-se e uma partiu. O Carlos tirou as batatas e digo-vos que estão espectaculares: são brancas (foi a variedade que plantámos) e gostosas. A Raquel quando as viu ficou com vontade de provar. Eu de agricultura não percebo nada e vou-me espantando com o que vejo: de uma batateira nasceram algumas dez batatas… Segundo a d. Domingas, está na hora de colher as nossas batatinhas, porque como não usamos químicos, elas já não vão crescer mais. Se calhar, no próximo fim de semana…



Temos uma cesta para as colheitas… Adoro ver a cesta cheia de produtos diferentes e ainda no sábado o Carlos a encheu com alfaces, brócolos, rabanetes (2), morangos (3), poejos, coentros e erva cidreira… O aroma é demais…



Estou um bocadinho desiludida com os morangos… Dos que conseguimos apanhar e que foram poucos (já tivemos que os tapar com rede porque a bicharada os descobriu e deu em comê-los…), não os achei muito doces… Fiquei com uma inveja danada do que vi num quintal ali na zona do Sobreiro: duas dezenas “bem medidas” de garrafões de 5l de água aos quais cortaram o gargalo e passaram a… MORANGUEIROS! Tinham dezenas de morangos pendurados, de um lindo vermelho. Os nossos… Enfim, vou esperar para ver…

Beijos
Mena e Carlos

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Que grande preguiça…

A preguiça é uma coisa terrível: dá moleza, dá sono, dá tudo o que é mau… Foi o que nos deu ontem, foi um dia completamente dedicado ao sofá: para poder juntar os meus meninos todos,  celebrei o Dia da Mãe no Sábado e o jantar durou até às tantas, deitámo-nos tardíssimo e levantámo-nos sem vontade de fazer nada…



Como lembrança do “Dia da Mãe” recebi um livro sobre hortas e jardins biológicos espectacular e um “cupcake” delicioso e cheio de cores alegres, como eu gosto. O livro é um espanto, tem muita informação e muita ilustração e já li quase metade preguiçando no sofá.



Mas no fim de semana anterior lá fizemos qualquer coisinha, não no quarto que continua na mesma, mas no futuro jardim. Como junto ao muro que divide o quintal do terreno existem pedras grandes que devem ter sido colocadas ali quando construíram o dito muro, aproveitamos e fizemos canteiros integrando essas e outras pedras que acartámos para lá. Ficou muito giro. Comprámos plantas cheias de cor, buganvília, hibisco, pelargonium, lantanas e outras pequenas flores… Ah! E jarros! Adoro jarros e já tinha dito ao Carlos que queria pôr no jardim, por isso fomos ao quintal de um vizinho “roubar” um rizoma e colocámos num dos canteiros… Espero que pegue..




E temos uma nova estrela na horta: uma laranjeira, com laranjinhas minusculas para substituir a que tinhamos posto em Dezembro e que julgamos não se vai aguentar... Tão gira, com flor e frutinhos..
Também comprámos outro depósito para juntar mais água da chuva. Desta vez fui mais esperta… Quando fizemos o transporte do primeiro, ficámos com as mãos e pernas todas lixadas, porque para além do peso, era o mau jeito que dava. Agora lembrei-me de pôr uns paus por baixo da palete que o sustenta, que serviriam de pegas,  mas como não tínhamos paus fortes com o comprimento suficiente, o Carlos lembrou-se dos ferros dos andaimes e lá levámos o monstro para o sitio que já havíamos preparado. Mais 1000l de água a caminho…
Tenho tido semanas de muito trabalho profissional, por isso não tenho escrito nada e o Carlos continua na saga dos “Bonecos de Estremoz”. Espero que nos volte a vontade de fazer qualquer coisita em casa, pois já estou farta de ter espaços com “tudo ao monte e fé em deus”…

Beijos
Mena e Carlos