terça-feira, 27 de agosto de 2019

Check! Mais um sonho realizado…


Desde há muito que a nossa ideia passava por ter um local no quintal para nos refrescarmos, uma piscina.
A tarefa não se adivinhava fácil, dadas as condições de acesso ao terreno… Por isso uma piscina de betão estava completamente fora de cogitações, o preço também não agradava muito, e uma pré-fabricada tipo tanque, também não era viável. Restava assim recorrer à única possível, a piscina em Kit.
Mas até chegar ao dia da montagem, sábado passado, muito trabalhinho houve para fazer…
A primeira coisa, foi definir o local e cavar, cavar, cavar para cortar a inclinação, fazendo uma espécie de plataforma. Foi necessário também construir um murete do lado mais baixo para se conseguir sustentar as terras. Como não me apetecia andar com cimentos para cima e para baixo, com todas as implicações que isso acartava, optámos por instalar blocos de cimento colocando barras de ferro enterradas no meio dos buracos dos blocos, que enchemos com brita e finalizámos com cimento. Fizemos três filas de blocos com esta técnica. Depois foi encher com entulho e, para isso, fizeram muito jeito as pedrinhas que saíram da porta que abrimos na casa de Estremoz. Este trabalho durou mais de um ano porque entre as coisas do dia a dia, a falta de vontade e o tempo menos bom, a evolução foi muito, muito lenta…




Mas finalmente chegou o dia…
A dita já tinha sido encomendada em Abril deste ano e entregue em Julho, mas só no fim de semana passado começámos a instalação. No manual dizia que para uma piscina daquela dimensão, duas pessoas demorariam 6 horas…. Deixa-me rir! No primeiro dia estivemos por lá umas 4 horas, e não montámos nada. Só no dia seguinte iniciámos a montagem e chegámos ao fim do dia sem conseguir dar o trabalho por terminado…. Estas seis horas devem ser para pessoas muito experientes…. Ou então somos uns grandes totós!


Depois de muitos faz e desfaz, lá conseguimos pôr a “bicha” em pé, e começar a encher. Agora falta montar o skimer e o filtro… E ainda: acabar de encher!








Quem gostou bastante da experiência foi o Clide, o meu neto felino, porque assim que viu a escada posta, deu em subir os degraus para espreitar o panorama… E foi apanhado!


terça-feira, 16 de julho de 2019

Os meus “netos” felinos…




Já aqui referi os gatos que “agora” tenho em casa: há mais de um ano que “adoptei” duas feras, um gato e uma gata, a Bonie e o Clide, ele amarelo e branco e ela cinzenta tigrada. Estes dois exemplares do mundo felino estavam em casa da minha filha mais nova, a Inês, que mudou de casa e deixou de ter espaço para eles. Resultado: mudaram-se de pêlo e bagagens para a nossa casa e alojei-os no palheiro. Escusado será dizer que é um mundo de pêlo por todo o lado, porque devido a não termos concluído as obras, o palheiro está por conta deles… É um mundo de pêlo e de coisas espalhadas e esgravatadas… Eh, gatos danados!
Os dois apareceram nas nossas vidas, vindos de um canil (sim canil) onde tinham sido entregues. A Inês tornou-se uma FAT (família acolhimento temporário) que acabou em FAD (família acolhimento definitivo) porque já não os conseguiu devolver. A Bonie não dava mão a ninguém, mas o Clide era um vendido. Quando vieram para nossa casa, o convívio que tínhamos com eles era muito pouco, por isso foi difícil conseguir que a Bonie fosse o que é hoje, uma gata que me segue por onde vou.
Para quem diz que os gatos não dão pelo nome e nos ignoram, eu contradigo com o exemplo do que tenho. Reagem ao nome e a algumas palavras (anda, vamos, sai, toma), seguem-me pelo quintal, basta chamá-los e se fugirem e os quiser ver regressar a correr é só bater com a colher no prato da comida deles. Também há outro som que conhecem, a colher a bater nas latinhas de comida: segundo o Armando, parece a cena do flautista…
Mas malandro é mesmo ele… Quando andamos no quintal a regar, gosta de apanhar a água com as patas e de se molhar. Como gosta muito de festinhas na cabeça, sobe pela minha perna acima e crava as unhas na roupa até que lhe faça festas. Quando isso não acontece, morde, normalmente nas mãos e quando não as apanha vão as pernas…. Consegui apanhá-lo a tentar morder o meu joelho…
Ela é mais esquiva, mas deixa que lhe pegue ao colo, enrosca-se e ronrona. A agua não quer nem ver e depois de uma vez a ter borrifado com shampoo, andou dias sem “me dar a mão”…
São duas personagens diferentes, mas fofas…
Desde Março a Bonie voltou para casa da Inês e segundo parece não volta tão depressa. O Clide anda louco…

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Entretanto na Casa Saloia…


Bom, a Casa Saloia vai tendo poucas novidades, o palheiro continua por acabar  e a servir de casa para os meus gatos, mas andamos às voltas com o quintal, tentando minimizar o trabalho que dá manter o terreno limpo.
No ano passado, criámos uma zona de deck e uma outra com um baloiço. Na zona do baloiço e à frente do deck, colocámos relva artificial e passámos a ter um bocado a menos para cortar ervas…
Este ano, lembrei-me de que podia colocar relva artificial no caminho de acesso ao quintal e estou muito satisfeita com o resultado… Eu sei que não é uma coisa muito bonita, mas evita que tenha que andar sempre de roçadora em punho para ter um caminho livre e desimpedido.








Como pensamos criar um espaço de refrescamento (tanque/piscina), começámos também a preparar o local, mas com o tempo quente não fizemos melhor porque… cavar não é fácil!














Assim, fui “embelezando” o espaço com plantas e flores e uma estatua de buda. Também aproveitando os restos de uma palete, fiz uma floreira onde cabem três vasos. Coloquei num espaço que criei no ano passado com outras paletes. Acho que ficou giro.






Noutro lado do terreno, coloquei um cipreste (adoro) e uns malmequeres (acho que não se chamam assim, mas não quero saber…) e uma sardinheira. Rodeei com “tijoleiras de adega” e criei um canteiro…

A ultima coisa que fizemos foi colocar mais um deposito de 1000L para recolha de agua da chuva…



Mais flores


E nada mais a acrescentar, as próximas noticias voltarão a ser da casa de Estremoz…

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Noticias da Ermida ou melhor, de Estremoz…


Isto de ter um espaço para recuperar que fica a 200 km de distância, tem que se lhe diga… Apesar de já terem passado 4 meses desde que comprámos a casa, pouco fizemos…

Descobrimos que o esgoto da cozinha estava completamente off… Ainda pensámos em fazer um novo, mas, felizmente, depois de muita insistência do Carlos com uma “bicha” própria para desentupir e muita agua quente, deu-se o milagre: saiu um rolhão de gordura e detritos e o esgoto ficou a funcionar. Vitória!

Mas temos mais duas lutas pela frente: a canalização da agua, que é de tubos galvanizados e que, de certeza, está toda cheia de calcário porque o caudal é pouco mais do que um fio e a instalação eléctrica, que não tem ligação à terra na sua maioria. Se a instalação eléctrica não foi nenhuma novidade para nós, era expectável, a canalização da agua e esgoto foi uma surpresa desagradável e está a atrasar tudo.

Conseguimos arranjar um pedreiro para abrir a porta no corredor e criar acesso ao segundo quarto. Como em tudo, a coisa não foi fácil…. Aquilo que eu pensava poder fazer-se num fim de semana, colocar as traves de madeira para criar a porta de um lado e do outro da parede, ficou reduzido a colocar uma viga de cimento (horrível) do lado do corredor… Agora ainda vai ser colocar a outra viga de cimento do lado do quarto (outro fim de semana) e só depois se começa a desfazer a parede… Com a velocidade com que o pedreiro trabalha (estamos no Alentejo…) lá para o inicio de 2019 a coisa estará pronta…




Entretanto a cozinha está pronta a usar, desde que não seja necessário ligar aparelhos que necessitem de tomadas de terra, porque não existem… Ainda falta também arranjar a canalização, mas pelo menos já posso usar o lava louça e o fogão. O móvel que a Leonor pintou mais o Carlos fica espectacular na cozinha.






Sim porque a Leonor já esteve na casa em Agosto a passar um fim de semana…. Dizia ela: “esta casa é muito velha!”. Mas queria mesmo era pintar e assim fez e muito bem! Pois, pintou também as pernas e o biquíni, mas isso é só um pormenor…








E em Novembro, se tudo correr bem, lá estaremos para mais um dia de biscatagem…


sexta-feira, 8 de junho de 2018

Novidades: temos mais uma recuperação pela frente…


Depois de mais uns dias de trabalho intenso, tivemos outros (poucos) de descanso na bela Ilha de S. Miguel. Já tinha lá estado há uns anos e nessa altura nem tinha ficado muito entusiasmada com o que vi, mas desta vez adorei, adorámos.






Fomos só 5 dias, ficámos no Nordeste onde o verde dos campos se confunde com o mar, mas valeu muito a pena. Não só pela Ilha, mas também com o local onde ficámos em S. Pedro de Nordestinho, nas casas da Tradicampo: muito bom! A casa bastante acolhedora, a satisfazer todas as necessidades da estadia, no estilo de que gostamos. Só foi pena não experimentar a piscina, mas a meteorologia não permitiu…. Vimos tudo o que nos tínhamos proposto ver, comemos muitíssimo bem e ficámos apaixonados pela Ilha. Iremos voltar logo que possível para ver as hortenses em flor porque nesta altura (Abril) eram raras as que estavam abertas…



De volta ao trabalho, agora com mais preocupações por termos um negocio nosso, surgiu a vontade de ter um espacinho nosso na terra do Carlos, em Estremoz. Percebi, pelas pesquisas que fiz, que existiam casas relativamente baratas mesmo dentro da cidade, mas queria um espaço que tivesse uma área exterior e a maioria não tinha. Voltei-me para fora da cidade e encontrei algumas coisas interessantes. Claro que a maioria implicava fazer trabalho de recuperação, o que para nós não traz qualquer dificuldade… Depois de alguma analise, marquei visita a 5 espaços, 2 dentro da cidade e os restantes fora, e num Domingo de sol lá fomos ver…
É curioso que quando comprámos a casa onde vivemos, a primeira visita que fizemos foi nela e ficámos de imediato apaixonados: as que vimos depois, não nos convenceram…. Foi o que aconteceu desta vez: a primeira casa que vimos foi a que nos mais agradou e que comprámos. Optámos por uma casinha na zona histórica da cidade, junto ao castelo, com um pequeno espaço exterior e um terraço com vista para o castelo e para a planície alentejana; uma casa de 77 m2, com um só quarto, casa de banho e cozinha (esta bastante actualizada) uma sala de entrada e uma outra com lareira e um longo corredor… E agora é tratar dela! 




Começámos por limpar os canteiros do quintal e esfregar as paredes interiores para retirar a tinta lascada, enquanto íamos pensando no que precisávamos recuperar…
A sala da lareira e o corredor tinham o chão coberto com um plástico horrível, de certeza a tapar um chão de cimento… Surpresa! O chão é maravilhoso, tem tijoleira antiga lindíssima, a penas estragada em alguns pontos com cimento que vamos tentar remediar…. Ficámos muito entusiasmados com a descoberta… A sala de entrada, o quarto a cozinha e a casa de banho tem pavimento recente, embora na sala e na casa de banho precise de ser substituído. Vai ter que aguardar…. Primeiro temos uma tarefa mais difícil: o quarto, que é interior tem espaço suficiente para ser dividido em dois, mas, para isso, há que abrir uma porta no corredor para o segundo quarto. O problema é que a parede tem 60 cm de espessura…. Vamos ver como corre…




No sábado de manhã, como não podia deixar de ser, fomos ao mercado. Aí fizemos as primeiras compras para a casa: uma placa com o numero da porta, uma armação de lavatório e uma panela… Ontem fomos aos Emaús e compramos um micro-ondas e uma taça igual aos pratos que vamos levar para lá…

Dia 13 de Junho começa a aventura!