segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Entretanto na Casa Saloia…


Bom, a Casa Saloia vai tendo poucas novidades, o palheiro continua por acabar  e a servir de casa para os meus gatos, mas andamos às voltas com o quintal, tentando minimizar o trabalho que dá manter o terreno limpo.
No ano passado, criámos uma zona de deck e uma outra com um baloiço. Na zona do baloiço e à frente do deck, colocámos relva artificial e passámos a ter um bocado a menos para cortar ervas…
Este ano, lembrei-me de que podia colocar relva artificial no caminho de acesso ao quintal e estou muito satisfeita com o resultado… Eu sei que não é uma coisa muito bonita, mas evita que tenha que andar sempre de roçadora em punho para ter um caminho livre e desimpedido.








Como pensamos criar um espaço de refrescamento (tanque/piscina), começámos também a preparar o local, mas com o tempo quente não fizemos melhor porque… cavar não é fácil!














Assim, fui “embelezando” o espaço com plantas e flores e uma estatua de buda. Também aproveitando os restos de uma palete, fiz uma floreira onde cabem três vasos. Coloquei num espaço que criei no ano passado com outras paletes. Acho que ficou giro.






Noutro lado do terreno, coloquei um cipreste (adoro) e uns malmequeres (acho que não se chamam assim, mas não quero saber…) e uma sardinheira. Rodeei com “tijoleiras de adega” e criei um canteiro…

A ultima coisa que fizemos foi colocar mais um deposito de 1000L para recolha de agua da chuva…



Mais flores


E nada mais a acrescentar, as próximas noticias voltarão a ser da casa de Estremoz…

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Noticias da Ermida ou melhor, de Estremoz…


Isto de ter um espaço para recuperar que fica a 200 km de distância, tem que se lhe diga… Apesar de já terem passado 4 meses desde que comprámos a casa, pouco fizemos…

Descobrimos que o esgoto da cozinha estava completamente off… Ainda pensámos em fazer um novo, mas, felizmente, depois de muita insistência do Carlos com uma “bicha” própria para desentupir e muita agua quente, deu-se o milagre: saiu um rolhão de gordura e detritos e o esgoto ficou a funcionar. Vitória!

Mas temos mais duas lutas pela frente: a canalização da agua, que é de tubos galvanizados e que, de certeza, está toda cheia de calcário porque o caudal é pouco mais do que um fio e a instalação eléctrica, que não tem ligação à terra na sua maioria. Se a instalação eléctrica não foi nenhuma novidade para nós, era expectável, a canalização da agua e esgoto foi uma surpresa desagradável e está a atrasar tudo.

Conseguimos arranjar um pedreiro para abrir a porta no corredor e criar acesso ao segundo quarto. Como em tudo, a coisa não foi fácil…. Aquilo que eu pensava poder fazer-se num fim de semana, colocar as traves de madeira para criar a porta de um lado e do outro da parede, ficou reduzido a colocar uma viga de cimento (horrível) do lado do corredor… Agora ainda vai ser colocar a outra viga de cimento do lado do quarto (outro fim de semana) e só depois se começa a desfazer a parede… Com a velocidade com que o pedreiro trabalha (estamos no Alentejo…) lá para o inicio de 2019 a coisa estará pronta…




Entretanto a cozinha está pronta a usar, desde que não seja necessário ligar aparelhos que necessitem de tomadas de terra, porque não existem… Ainda falta também arranjar a canalização, mas pelo menos já posso usar o lava louça e o fogão. O móvel que a Leonor pintou mais o Carlos fica espectacular na cozinha.






Sim porque a Leonor já esteve na casa em Agosto a passar um fim de semana…. Dizia ela: “esta casa é muito velha!”. Mas queria mesmo era pintar e assim fez e muito bem! Pois, pintou também as pernas e o biquíni, mas isso é só um pormenor…








E em Novembro, se tudo correr bem, lá estaremos para mais um dia de biscatagem…


sexta-feira, 8 de junho de 2018

Novidades: temos mais uma recuperação pela frente…


Depois de mais uns dias de trabalho intenso, tivemos outros (poucos) de descanso na bela Ilha de S. Miguel. Já tinha lá estado há uns anos e nessa altura nem tinha ficado muito entusiasmada com o que vi, mas desta vez adorei, adorámos.






Fomos só 5 dias, ficámos no Nordeste onde o verde dos campos se confunde com o mar, mas valeu muito a pena. Não só pela Ilha, mas também com o local onde ficámos em S. Pedro de Nordestinho, nas casas da Tradicampo: muito bom! A casa bastante acolhedora, a satisfazer todas as necessidades da estadia, no estilo de que gostamos. Só foi pena não experimentar a piscina, mas a meteorologia não permitiu…. Vimos tudo o que nos tínhamos proposto ver, comemos muitíssimo bem e ficámos apaixonados pela Ilha. Iremos voltar logo que possível para ver as hortenses em flor porque nesta altura (Abril) eram raras as que estavam abertas…



De volta ao trabalho, agora com mais preocupações por termos um negocio nosso, surgiu a vontade de ter um espacinho nosso na terra do Carlos, em Estremoz. Percebi, pelas pesquisas que fiz, que existiam casas relativamente baratas mesmo dentro da cidade, mas queria um espaço que tivesse uma área exterior e a maioria não tinha. Voltei-me para fora da cidade e encontrei algumas coisas interessantes. Claro que a maioria implicava fazer trabalho de recuperação, o que para nós não traz qualquer dificuldade… Depois de alguma analise, marquei visita a 5 espaços, 2 dentro da cidade e os restantes fora, e num Domingo de sol lá fomos ver…
É curioso que quando comprámos a casa onde vivemos, a primeira visita que fizemos foi nela e ficámos de imediato apaixonados: as que vimos depois, não nos convenceram…. Foi o que aconteceu desta vez: a primeira casa que vimos foi a que nos mais agradou e que comprámos. Optámos por uma casinha na zona histórica da cidade, junto ao castelo, com um pequeno espaço exterior e um terraço com vista para o castelo e para a planície alentejana; uma casa de 77 m2, com um só quarto, casa de banho e cozinha (esta bastante actualizada) uma sala de entrada e uma outra com lareira e um longo corredor… E agora é tratar dela! 




Começámos por limpar os canteiros do quintal e esfregar as paredes interiores para retirar a tinta lascada, enquanto íamos pensando no que precisávamos recuperar…
A sala da lareira e o corredor tinham o chão coberto com um plástico horrível, de certeza a tapar um chão de cimento… Surpresa! O chão é maravilhoso, tem tijoleira antiga lindíssima, a penas estragada em alguns pontos com cimento que vamos tentar remediar…. Ficámos muito entusiasmados com a descoberta… A sala de entrada, o quarto a cozinha e a casa de banho tem pavimento recente, embora na sala e na casa de banho precise de ser substituído. Vai ter que aguardar…. Primeiro temos uma tarefa mais difícil: o quarto, que é interior tem espaço suficiente para ser dividido em dois, mas, para isso, há que abrir uma porta no corredor para o segundo quarto. O problema é que a parede tem 60 cm de espessura…. Vamos ver como corre…




No sábado de manhã, como não podia deixar de ser, fomos ao mercado. Aí fizemos as primeiras compras para a casa: uma placa com o numero da porta, uma armação de lavatório e uma panela… Ontem fomos aos Emaús e compramos um micro-ondas e uma taça igual aos pratos que vamos levar para lá…

Dia 13 de Junho começa a aventura!

terça-feira, 13 de março de 2018

E finalmente aconteceu…


Sim, finalmente consegui fazer uma das minhas viagens mais sonhadas: conhecer a Tailândia!


Esta foi a quarta vez que marquei viagem para ir à Tailândia: na primeira vez foi a instabilidade social que não permitiu a ida, na segunda razões profissionais impediram que fosse, na terceira vez uma semana após a compra dos voos tive o AVC e finalmente fui! Convém aqui dizer que fiquei um pouco supersticiosa com esta viagem e foram poucas as pessoas que souberam para onde e quando ia…
O voo foi comprado em Agosto de 2017, o plano já estava traçado, foi só fazer a marcação das estadias, dos voos internos e da viagem de comboio noturno que fizemos. Correu tudo conforme previsto, sem qualquer problema e… ADORÁMOS!
Fizemos uma breve paragem no Dubai, onde aproveitámos para subir à torre mais alta do mundo (Burj Khalifa), conhecer os Souks, fazer a travessia de Abra (barco típico), ver o espectáculo de luzes e musica na fonte luminosa no Dubai Mal e andar naquele metro fabuloso. Apesar da correria e de não termos conseguido ver metade do que queria, chegou para perceber que está visto, não é um destino que nos cative a atenção…
Após dois voos com a Emirates, depois de voar com a Emirates dificilmente gostaremos de ir em voos de longo curso com outra companhia, chegámos ao País dos Sorrisos…
Que país maravilhoso, uma cultura completamente diferente da nossa, religião hábitos e costumes completamente diferentes, mas um povo muito, muito simpático.
Um nível de vida bastante baixo que nos permite fazer grandes “flores” durante a estadia. Comemos muito bem, comprámos muitas coisas (e mais seriam se não estivéssemos limitados ao peso e espaço das malas), fizemos massagens, passeamos imenso e nunca me senti insegura. Fizemos uma viagem de comboio noturno em 1ª classe, em cabine fechada e com direito a chuveiro e outra viagem de comboio em terceira classe (???) que foi maravilhosa.
As praias são lindíssimas, a agua quente, quente que até chateia andar lá dentro (estivemos 45 minutos a fazer snorkeling sem nunca ter frio)
Atravessar as ruas é um tratado! Passadeiras? Não sabem o que é. Semáforos? Não conhecem… Ao fim de um ou dois dias já estamos a fazer como os nativos do país que é “embora lá que este está distraído” …
Também houve coisas de que não gostámos… A ida ao mercado flutuante perto de BKK foi um logro e visitar a famosa Maya bay foi uma desilusão muito grande, embora por informações que já levava, sabia que ia ser mau, só não sabia que era tão mau…
Nunca me trataram tantas vezes por “madame”…
Nunca comemos tanto marisco em tão curto espaço de tempo e tão barato…
Nunca comemos tanta fruta, boa maravilhosa e diversificada como lá…
Nunca tínhamos comida tanta comida de rua, que nunca nos fez mal…
Quero voltar já para lá!

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Mais uns projectos concluídos (alguns quase…)

A vida corre veloz e quando nos damos conta já decorreram 4 meses desde que escrevi no blog… A vida é uma roda viva!
Com isto tudo, já passou o Natal e começou um Novo Ano, a minha Piratinha já está com 4 anos, o meu Pai com 84(Bisavô e Bisneta fazem anos no mesmo dia...) e o nosso tempo livre cada vez é menor: agora tomámos conta do negócio onde o Carlos trabalha e de um dia para o outro tivemos que aprender a gerir uma pequena empresa…




Ainda assim, lá se vão concretizando algumas pequenas coisas…
No quintal, finalmente colocámos telhado de chapa metálica na casinha de madeira grande, evitando assim as infiltrações de inverno e aproveitando a agua de uma das laterais para guardar para a rega. Depois destes meses de alguma chuva, a diferença é grande, o interior está agradavelmente seco e protegido.


Outra coisa que estava pensada desde que os quartos foram arranjados e ainda não tínhamos concretizado, era fazer as portas do roupeiro de parede. Já havíamos pensado em soluções, mas só agora está (quase…) feito: como as medidas do “buraco” não eram standard teríamos sempre que optar por fazer algo à medida. Mas a reciclagem é uma coisa que nos está no sangue…
Assim, há uns tempos o meu Pai tinha arranjado umas portas de armário com vidros biselados   e umas outras com embutidos, em madeira maciça de mogno. Depois de várias conjeturas e projectos, lá conseguimos chegar a um consenso e o resultado foi este. Só faltam os puxadores e decidir se mantenho a cor original ou pinto de branco…






E ainda temos mais mobília para reciclar, é só ter tempo e espaço para a colocar…