sexta-feira, 7 de setembro de 2012

As comidas

Não sei bem porquê, mas esta casa saloia motiva-me para a cozinha, logo a mim, que sempre fugi de cozinhar como “o diabo foge da cruz”… Desde doces (ou compotas como queiram chamar), até licores, passando pelos salgados, a coisa vai acontecendo.
Vamos aos doces…
Para aproveitar a fruta que a horta ia dando, fiz doce de nêspera; tenho em infusão os caroços da dita para fazer licor. Quando apanhámos as ameixas, apesar das muitas que demos, consegui juntar 7 kilos de fruta limpa (que me deu uma trabalheira danada e me deixou as mãos todas negras) para compota. Com uma parte fiz doce para consumo imediato e o restante congelei para mais tarde. Tenho também uma boa quantidade de peras e alperces congelados (que não são da nossa horta, são da vizinha, mas é como se fossem, porque não levam tratamento …) para fazer compota quando tiver tempo. Como os alperces eram muito bons, experimentei fazer alguns de conserva, vamos ver o que sai. Ao não conseguir  comer todo o tomate que colhemos, para além de o congelar já partidinho (tarefa que o Carlos se encarregou de fazer), lá saiu um tachinho de doce de tomate. Dos abrunhos silvestres que temos no terreno, como eram pouquinhos, coloquei-os em infusão e vou esperar pelo licor. Também tenho ginja, que espero saia tão boa como a que fizemos no ano passado. Que prendada!


Mas nos salgados também há experiencias novas…
Aproveitando um resto de feijão verde, nos anos do Miguel, experimentei fazer uma coisa que todos gostam e que é especialidade da Belinha, peixinhos da horta. Não ficaram mal, mas não consegui chegar aos calcanhares dela… Vou ter que continuar a tentar.
Há oito dias, mais coisa menos coisa, a Gê, o Miguel e o Iks passaram o Domingo lá em casa. O almoço foi arroz de pato. Até aqui nada de novo! A experiencia deu-se durante a tarde: pela primeira vez fizemos pizzas caseiras, com massa de pão feita pelo Carlos (é perito nesta massa e em fazer maionese também!) e com os recheios que se conseguiram, desde pato cozido até camarão. Saíram 3 pizzas espectaculares, uma de pato desfiado, outra de atum com camarão e a última de queijo da ilha e chouriço (a única que o Miguel não comeu porque não gosta de queijo; as outras foram feitas com mozzarella). Para aconchegar, um pão-de-ló recheado de ananás e barrado de chantilly, que estava tão bom quanto o que comemos nos anos do Miguel, ou melhor, porque este foi feito em casa e o outro era de pastelaria.

Temos projectado um fim-de-semana gastronómico, só com comidas italianas, mas só quando possam estar todos presentes.
Até lá, vamos treinando mais receitas…
Mena e Carlos