segunda-feira, 11 de abril de 2011

Madeira... Madeira...

Quem disse que recuperar casas era difícil? Pois tinha toda a razão! Faz-se de um lado, cai do outro, esta é a verdade. E mesmo quando fazemos alguma coisa nova, nem sempre se consegue o melhor resultado. Foi o que nos aconteceu este fim de semana: pensávamos conseguir fazer as portas de sacada e deixá-las colocadas, mas é mentira...
O Carlos é um artista, tem umas mãos de ouro e uma paciência infinita (se não, não me aturava, eh! eh! eh!).
Vejam só o que aconteceu: na passada sexta feira, esteve todo o dia a cortar as madeiras para fazer os travejamentos das portas. Depois de tudo cortadinho, de fazer os encaixes, viu que se tinha enganado nas medidas em 10cm. Por acaso estavam mais largas do que era suposto e pode corrigir. Mas deu-lhe um trabalhão, ou seja, fazer tudo de novo. De fosse comigo... Acho que tinha que contar até 50 (no mínimo) para não partir aquilo tudo. São muitos pormenores, muita coisinha miúda e medidas e medidas e mais medidas.




Realmente agora percebo porque uma porta/janela feita à mão é tão cara.
Ao fim do dia de sábado, lá conseguimos finalmente ter as portas coladas e todas as pecinhas montadas nos sítios devidos (não sem antes passar por alguns suores frios...).
Mas não acabou por aqui... Depois foi lixar, limpar, passar com produto para a bicheza da madeira... Com isto tudo, só ontem ao almoço largámos as ditas: Mas ainda não acabou: falta colocar as ferragens, dar tapa poros, lixar e mais tapa poros e mais lixa... Uf! Eu e o Carlos é que nos lixamos!
Depois de retirar as horríveis chapas de fibrocimento que estavam nas traseiras da casa, onde vai ser aberta a porta, claro está com osga à mistura, o Carlos abriu o espaço para por o molde para a viga da ombreira da porta, deu para ver o céu! Finalmente uma entrada de luz natural naquele espaço. Claro que só para a semana derrubamos a restante parede e colocamos as portas, mas já soube bem olhar para lá e ver um bocadinho de luz a entrar.



E eu que fiz? Para além de aspirante a ajudante de carpinteiro e servente, de cozinheira e de empregada de limpeza, andei numa de lavar paredes com lixívia pura (ia morrendo...) e tratar o chão de um dos quartos contra o bicho. A minha primeira vitória foi arrancar uma tomada da parede, quando arredei a arca que lá está! Boa!
Bom, bom, foi na sexta feira! Quando cheguei a casa, desafiei o Carlos para ir beber uma imperial e aí fomos nós até à praia. Estava-se tão bem...
E assim foram as aventuras do artista e da aprendiz.
Que venha o próximo fim de semana!
Bjs
Mena e Carlos

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