segunda-feira, 26 de março de 2012

O Ribeiro…

Este fim de semana tínhamos pensado em trabalhar no “quarto das osgas” (Irra! Tenho que arranjar outro nome, porque este até me dá arrepios quando leio o que escrevo…), mas não conseguimos resistir ao Sol…
Eu detesto trabalhar com cimento, e o que falta para acabar a obra do quarto é… Cimento, pois claro! Continua a faltar rebocar o resto da última parede… Depois a pintura e o envernizamento do tecto, mas isso não é nada, comparado com o raio do cimento. Enfim, um dia destes acabamos…
Mas, voltemos ao SOL…
Finalmente, conseguimos cortar o silvedo. As arvores estão limpas e já têm folhinhas a nascer. No fundo do terreno, do lado da d. Domingas, falta tirar umas silvas que caiem para o nosso lado, mas por agora fica assim porque a árvore que está por baixo já tem florinhas a despontar e não queremos estragar o momento.

Com isto, já conseguimos descer para dentro do ribeiro… Espectáculo! Os choupos que estão de um lado e de outro do rio, unem-se dentro dele, ou seja, as raízes são tão grandes que, no leito do rio,  ficam unidas. Quando as pisamos, nem sabemos se são pedras ou raízes. Existem fetos e outras plantas de que não sei o nome, para além de trepadeiras e musgo e água a correr. Foi tão bom estar ali, naquela frescura num dia de calor, a ouvir o murmúrio da agua a correr. Como não tinha levado a máquina, não consegui documentar, mas está para a próxima… Só é pena haver tanta cana a cair lá para dentro, o que quer dizer que ainda temos mais essa tarefa para fazer. Depois é só aproveitar as canas para fazer um “sombrero”, uma vedação, enfim o que a imaginação ditar.

E temos outra tarefa pela frente: queimar grande parte daquilo que cortámos! Bem tentámos moer na trituradora mas não dá: estivemos toda a manhã de Domingo de volta daquilo e é muita quantidade. Também não devíamos ter deixado secar o que cortámos, era mais fácil de triturar se estivesse verde, mas agora já não há volta, temos que queimar, por mais que o Carlos tenha resistido… Cansada de tanta picadela e arranhadela e da trituradora sempre a parar, propus ir cortar o ervaçal que lá tínhamos e que em alguns lados já me chegava ao joelho (e chega porque não conseguimos fazer tudo) e agora temos um “ervado” que vai levar com herbicida para, pelo menos por uns tempos, nos deixar sossegados. Ainda falta tirar as ervas da horta, mas lá chegaremos.
Dá um gozo danado ver o terreno assim. No Domingo ao fim do dia, em relax, dizia ao Carlos que até eu já tinha dificuldade em me lembrar como aquilo estava…
 Mas o trabalho não acaba, p’ra semana há mais…
  Beijos
Mena e Carlos

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