quarta-feira, 16 de maio de 2012

O nosso “Bólide”!

Finalmente comprámos um bólide… Que máquina!
Já há algum tempo andávamos a pensar em comprar uma maquineta para ajudar a tratar da terra. O ideal seria um pequeno tractor, mas como infelizmente o acesso ao local é impraticável para qualquer tipo de viatura, tivemos que nos decidir por uma manual, neste caso um motocultivador por ser mais potente que uma motoenxada. Assim, no passado Domingo, lá a fomos buscar…
Quando a carregámos na carrinha, os senhores do Leroy  começaram a meter-nos medo:  “Ai agora para a tirar daqui…” O problema nem foi esse, o problema foi transportar não sei quantos quilos, muitos, até ao terreno. Só filmado! Fazíamos um filme hilariante… Estava já a ver-nos a correr atrás da máquina até ao ribeiro, porque aquilo não tem travão, foi a força de braços  e o acesso tem escadas…
Começou logo bem… Assim que o Carlos a montou e a ligou no quintal, fez um monte de  nódoas negras nas pernas dele… “Quem não sabe é como quem não vê”, o ditado é antigo mas real. O Carlos nunca tinha trabalhado com uma máquina destas (e eu muito menos), meteu a marcha atrás, apertou a manete com a velocidade rápida engatada (a do coelho...) e a maquineta arrancou direita à parede com ele pelo meio e se eu não tivesse carregado no stop, subia o muro e levava-o atrás… Foi um susto daqueles.




Para além do peso, prega queimaduras (o Carlos na mão e eu no joelho) e tem uma força danada. Mas deixou a terra fofa e leve, linda. Só é pena as pedras que o terreno tem ficarem encravadas nas facas da fresa, o que a pára. É engraçado que a terra daquela parcela não é toda igual, de um lado tem muitos torrões e do outro, parece terra de  canteiros…




Aproveitámos para fazer mais um canteiro de feijão verde no sítio onde estavam as batatas e que tínhamos arrancado no Sábado. Conseguimos um cesto, mais ou menos 5 Kg, mas uma parte parece berlindes.  Pusemos mais melão e alfaces, aipo, tomate chucha e beterraba. No cantinho das aromáticas, plantámos mais manjericão, plantámos tomilho e semeámos salsa e coentros.

E em casa? Nada… O quarto continua como estava… Só nos apetece andar na rua…
Vamos lá a ganhar coragem!


Beijos
Mena e Carlos

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