segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O Pó – parte II

Pois é, o pó continua a fazer parte das nossas vidas… 
E, falo eu em parte II, mas ainda não sei quantas “partes” ainda vão acontecer…
Porque será que connosco é sempre tudo tão difícil? Até aqui pensei que seria por sermos nós a fazer, mas agora temos o pedreiro e continua a não estar fácil… Depois de descobrirmos que temos um pavimento lajeado no futuro hall, apareceram mais lajes na parte de fora da casa e, claro está, no local de passagem do esgoto. Ai queriam lajes? Tomem lá! Mais uma vez o Carlos teve que improvisar, para conseguir partir em bocados a dita e deixar o caminho livre para a passagem dos tubos. Tem apanhado cada tareia…


Laje cortada para passar esgoto
Decoração cigana na cozinha

Tentativa de reter o pó...

Canalização WC
E não é só a laje que lhe dá tareias, o pedreiro também: trabalha tão depressa que o Carlos, que está de servente, não consegue dar vazão a tanto pedido… Realmente o Norberto é uma máquina a trabalhar e tem aquela particularidade de raciocínio rápido e dar ideias. Como lá esteve 3 dias seguidos a trabalhar, já só falta abrir a janela para a rua e pôr o chão na casa de banho.


Betume nos azulejos
Futura janela
Este fim de semana, o Carlos andou a acertar os pedaços de lajes que tínhamos retirado para passar o esgoto, de modo a recolocá-las (teve que abrir rasgos por baixo para não partir os tubos) e arranjar bocados para completar os espaços que não tinham. Lá entrou em cena a rebarbadora, só que foi na rua. No entanto, assim que apanhava uma porta aberta, lá entrava o Sr. pó sem ser convidado…
A bela da rebarbadora...
Adeptos das velharias, lá fomos desencantar um móvel para pôr o lavatório aos Emaús (já somos clientes assíduos…). Trouxemos um antigo pechiché arte nova (em francês, psyché que é muito mais fino…), com o corpo central rebaixado em relação aos laterais, onde vamos colocar o dito, uma móvel lindíssimo com seis gavetas também desniveladas e que ainda tem atrás os autocolantes do fabricante. Espectáculo! Inicialmente tínhamos pensado pôr uma pedra mármore a todo o comprimento, para não inutilizar a primeira gaveta e dar altura, mas estivemos a ensaiar e gostámos muito mais de ver o lavatório no desnível do meio. Agora, há que tratar a madeira e voltar a dar-lhe o brilho de antigamente…

E a horta? Nada, nem uma alface para amostra… Não tem tempo para nada, nem para cortar as ervas.
Lá teremos que comprar as couves do Natal, porque da horta…

Mena e Carlos

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