segunda-feira, 28 de março de 2011

Trabalho, trabalho, trabalho...

Bom, se até à pouco tempo tinha muitas horas disponíveis, nesta altura falta-me tempo para mim, para escrever, enfim para quase tudo... Desde que mudei o meu local de trabalho para Lisboa (ou lá perto) saio de casa às 7,30 e regresso 12 horas depois. Não é fácil, ainda por cima com quase duas horas de condução diárias. Mas não se pode ter tudo!
Isto para dizer o quê? Que não tenho tempo para actualizar o blog...
Mas hoje pirei-me mais cedo, cheguei a casa cerca das 18h e já fiz umas "manobras" cá em casa (que nome tão querido para falar em limpezas...) e enquanto o jantar está ao lume, aqui estou eu.



Foram dois fins de semana de trabalho árduo, com a finalização, no passado fim de semana, do chão da futura sala, com começar a partir as paredes para abrir as portas, quer para a rua quer para o interior da sala, com picar as paredes de pedra de forma a tirar o cimento que as cobre.



Este fim de semana o Carlos colocou o arco na porta interior, iniciou as laterais da porta do quintal e arranjou a antiga porta do forno e transformou-a num nicho. O pior é que assim que começou a picar o cimento que cobria a antiga porta, caiu, do lado da cozinha, a "boneca" onde se encosta o lume para arder... Ossos do oficio! E eu? A picar paredes, para variar...






Também temos uns habitantes com os quais o meu convívio não é fácil... No fim de semana anterior, tinha decidido ir ao quarto por cima da mangedora, onde nunca entrei. Também não foi desta vez! Quando subi o escadote para aceder ao dito cujo, olho para cima e, num espacinho entre uma telha e a parede, vejo dois olhos pequeninos fixados em mim: uma osga! Atirei-me do escadote abaixo, desci mais rápido do que subi e pus-me a milhas... O Carlos ainda tentou matar a dita, mas a gaja fugiu. E para onde? Pois para dentro do quartinho onde tentava entrar. Resultado: tão depressa não ponho lá os coutos! Nesse mesmo fim de semana, o jardim Zoológico compôs-se... Durante a manhã de Domingo, como estava um sol radioso, fomos ao quintalinho traseiro apanhar sol. De repente o Carlos,que felizmente ia à minha frente, pára, abre os braços e diz "não passes!". "Porquê?", pergunto eu. Porque estava lá uma daquelas criaturas "maravilhosas" das quais tenho um medo de morrer e que andam por todo o lado sem serem ouvidas, uma cobra. Nem a vi, escondeu-se por baixo da tábuas que fazem o deck. Claro que já lá não voltei a pisar. Este fim de semana tive que ir buscar coentros e fui sempre a bater com os pés no chão, a fazer barulho, não fosse lá estar a dita ou algum familiar. Correu bem... Para além destes e dos vários tipos de aranha, também temos um ratax de estimação: apareceram caganitas do animal na cozinha, mas desse não tenho medo e deixei lá uma comidinha maravilhosa para ele experimentar. Tivesse eu o problema resolvido com os dois espécimes anteriores...`
É sempre um fascínio descobrir coisas naquela casa... Ao picar a parede da futura sala, à volta da porta que vem da cozinha, descobrimos uma pedra de cantaria que estava tapada com cimento e que faz de prumo à porta e  outra por cima da porta. Quem é que tapa estas maravilhas com cimento? Não entendo...
E agora já chega! Voltamos no próximo fim de semana para mais um capítulo reconstrutivo...
Beijinhos
Mena e Carlos

2 comentários:

  1. Vocês são uns heróis!! À medida que vou lendo, vou ficando de boca cada vez mais aberta de espanto!! Eu, só de ler, fico cansada! Imagino vocês, que trabalham no duro!
    Boa continuação e um fim rápido!
    Beijinhos
    Guida

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  2. Olá Guida
    Nem tu conhecias as habilidades do teu primo... É um artista nas várias vertentes e eu sou o paoio possível. Mas há uma coisa em que somos iguais: a nossa cabeça não pára! E,como diz o ditado, se um diz mata o outro esfola logo...
    Beijinhos
    Mena

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