terça-feira, 11 de junho de 2013

“Open Space”…

Temos um open space no 1º andar, ou quase… E não, o telhado não está terminado…
Por culpa do S. Pedro e da homenagem à Sra de Fátima, ainda não foi possível terminar o telhado. Nestes dias, a imagem da referida santa vai fazer a sua passagem pela Ermida, acontecimento que se dá de 15 em 15 anos. À conta disso, o pessoal da aldeia, lava pinta e restaura as casas, por isso o Norberto já tinha compromissos para a passada semana e para esta. Como o S. Pedro insiste em despejar água, nos dias em que ele poderia ter alguma disponibilidade para trabalhar no telhado, choveu. Não há volta a dar: temos que esperar…
Mas não estamos parados. Quase fizemos um open space no 1º andar: os quartos quase se ligam… Retirámos tudo o que era madeira, ou algo com esse nome, quer dos tectos dos quartos (o forro), quer das aduelas das portas, quer da “parede” de um pequeno roupeiro que temos no “quarto de vestir”. Nem sei como não apanhámos problemas respiratórios naquela casa: entre lixo acumulado (lixo centenário, seguramente…) no forro dos quartos e vão da escada, entre um (????) rato morto no forro da escada  e madeiras tão podres que ao retirá-las o pó que deixam é tanto que tem que se apanhar à pá, tudo é possível…  Parecem papel…  Pus o pé no degrau de uma escada que supostamente serviria para subir ao forro e enterrei a perna até ao joelho. Tivemos que descascar toda essa escada até que ficou só o esqueleto da mesma (e não completo), pois parte também estava podre de tanto bicho da madeira. No Domingo até apanhei uma birra, porque em vez de começarmos a construir, continuávamos a destruir… Mas ontem a coisa lá se deu e já forrámos o tecto do roupeiro e da escada de acesso aos quartos. Com o retirar das “madeiras” acabou por cair algum reboco, o que quer dizer, que temos mais trabalho pela frente. E já nem falo do pó…











Mas também apareceu uma coisa curiosa: uma moeda de 20 reis, datada de 1894 que estava no forro ou na parede de um dos quartos (que pena não ser um tesouro escondido… Pode é estar tão escondido que para o achar tinha que partir tudo… É melhor não!). Prova-se aquilo que pensamos: a casa tem mais de cem anos! Em conversa com a d. Etelvina (vizinha), já sabíamos que a nossa casa é a mais antiga ali do largo mas, a juntar à moeda encontrada, temos ainda a informação que a casa teria sido construída pelo bisavô de uma senhora que tem agora mais de 90 anos. Como eu gostava de saber o ano da construção… Temos que continuar a pesquisar.
Falando em coisas curiosas, o meu colega e nosso amigo Duarte ofereceu-nos umas abóboras espectaculares. Infelizmente das 5 que nos ofereceu, o menino Carlos fez o favor de partir uma… São decorativas e muito fora de vulgar e condizem na perfeição com o ambiente rústico da casa. Obrigado Duarte e Fernanda (e que inveja temos do vosso Páteo interior….)!
Como não nos podemos dividir e o dinheiro também não se multiplica, adiámos a instalação da casinha no quintal. Está feito o suporte e poupa! Quando houver dinheiro e tempo, logo se acaba.





 E a horta? Meu Deus… Muito desprezada (mas vai dando frutos)...
Mena e Carlos

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