segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A “Saga” continua…

Há alturas em que penso que existe algo/alguém a dificultar-nos a vida…
Tínhamos pensado que este fim de semana que passou, conseguiríamos acabar o malvado telhado: PURO ENGANO! Até o S. Pedro se virou contra nós… No Sábado, quase não conseguimos fazer nada porque choveu durante o dia,  só nos permitindo trabalhar nos intervalos dos chuveiros que caíram, até que nos fartámos de subir e descer com as máquinas às costas e desistimos. Fomos continuar a tratar da substituição do chão da mezaninne…

Foi realmente uma boa opção substituir aquele chão: as tábuas antigas estão miseráveis, estavam podres (ai,ai, malvado bicho da madeira…)tinham intervalos de quase 0,5 cm entre elas e como eram tábuas normais e não “corridas”, não tinham encaixes.  Resultado: em cima dos barrotes de suporte, entre duas tábuas o lixo, era mais que muito… Como eu lhe chamo, lixo centenário ou pré histórico. Nem a lavagem que antes tínhamos feito com a máquina de pressão o conseguiu retirar e ainda o empastou.
Par a o Carlos tem sido uma suadeira danada, porque as tábuas não saiem com facilidade porque os pregos que as seguram estão tão ferrugentos, que nem o pé de cabra os arranca: na maior parte das vezes perdem a cabeça e só há uma solução, parti-los. Mas é um gozo danado olhar para o que está feito, dá uma claridade enorme e evidencia ainda mais os barrotes.  E com um valor acrescido: temos lenha para o Inverno!
No Domingo lá regressámos ao nosso querido telhado, apanhámos um dia de imenso calor, mas foi produtivo: conseguimos telhar, deve faltar  aí 1/3 para chegar ao fim. Está mais direitinho do que o anterior, que havia sido feito por “profissionais”…

Também a porta da cozinha já está quase pronta para os acabamentos:  durante a passada semana, o Carlos foi-lhe tirando os “pontos negros”, melhor dizendo os pontos verdes. Traduzindo: como a porta estava pintada com a bela tinta castanha cor de caca de um lado e do outro de verde escuro, sendo que, deste lado, com muitos buracos (alguns quase crateras…) do bicho madeireiro, a tinta verde enfiou-se neles e tem sido uma martírio retirá-la: ele é decapante, ele é raspadeiras, máquina de ar quente, formões de vários tamanhos, escovas manuais e para o berbequim, estilete, enfim, tudo vale. No fim de estar mais ou menos limpa, levou um banho de soda cáustica que lixou a bicheza e aclarou as partes ainda esverdeadas.  Mas está linda… Agora só falta usar massa para tapar os “buraquitos” maiores e a seguir, lixar, tapa poros e acabamento final. Do lado da cozinha, o Carlos até diz que parece a porta de um castelo, pois tem três dobradiças enormes em ferro que agora se vêem na perfeição.




Para a semana há mais…
Beijos
Mena e Carlos

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