segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Temos Horta!

Pois é, temos horta. Tem couves, brócolos, alfaces, morangos e nabos. E já está preparada para outras coisas… Ontem o nosso trabalho foi preparar a terra para começar a hortar… Ah! E também pusemos uma macieira, de maçã bravo esmolfe, mas falta ainda a laranjeira, o loureiro, a figueira e outras coisas que queremos plantar.


Há dois fim de semana atrás,  tínhamos começado o combate ao mato em que se tinha transformado o terreno: mais de 10 anos sem ser cultivado, levou a que crescessem todo o tipo de plantas, em especial as silvas, as heras e uma trepadeira que dá flores roxas. As silvas e as heras cresciam por cima da copa das árvores… Com a ajuda da moto serra e da roçadora, iniciamos o ataque. Ficou o chão coberto de restos do que tirámos e juntámos um belo monte de lenha, porque, à medida que tratávamos das silvas, limpávamos também as árvores. Neste primeiro dia, verificámos que o chão era fabuloso: o facto de há vários anos não ser cultivado e de ter um grande tapete de folhas, alimentou a terra de tal forma que parece terra de jardim, castanha escura e fofa. No fim de semana seguinte, e dado que a chuva deu tréguas, voltámos à carga. Contrariamente ao que o Carlos queria, tivemos que queimar tudo o que havia espalhado pelo chão, ramos, folhas, raízes, porque estava a ficar impossível conseguir fazer a gestão do espaço. Fizemos uma grande fogueira, queimamos tudo o que pudemos e acabámos o dia já com a noite adiantada, sentados à fogueira a vigiar o fogo. Na brincadeira até disse ao Carlos que parecíamos escuteiros e que só faltava a viola… Mas cantei na mesma “Cumbaiá, my lord, Cumbaiá…” Que maluca!
Concluímos que, apesar do que já desbastámos (e do disco da roçadora que lixei…), ainda tínhamos trabalho para dois ou três fins de semana. Vai aos poucos… O que interessou foi deixar espaço livre para a nossa horta. Ontem ainda sofremos um  bocado: as malvadas silvas têm uma raiz horrível que tivemos que arrancar à enxada. Aquilo é que foi fazer músculo. Estamos desertos de ver as plantinhas crescer…


Limpámos os muros de pedra, o caminho e já temos ideias para fazer bordaduras, uma casinha para guardar as máquinas, aproveitando a madeira velha que temos, uma caixa de compostagem,  enfim… A cabeça não pára…
Beijos
Mena e Carlos

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