segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mais uma descoberta...

Como tínhamos necessidade de ter um espaço no quintal/terreno/horta/jardim, comprámos uma casinha em madeira para montar.




Como eu não tinha tempo disponível, o Carlos juntamente com o Francisco, estiveram a tratar de a construir… Depois de matarem dois berbequins e de muita força fazerem, pois aquilo da montagem fácil é só no papel, lá temos a nossa casinha de madeira toda bonita no espaço para ela pensado. Na segunda feira a seguir ao Natal, fomos para lá na tentativa de fazer os acabamentos à volta. O que fazemos, o que não fazemos, pomos isto, fica melhor aquilo e disse ao Carlos que talvez não ficasse mal um canteiro ao lado da casinha… Boa!


Mas para isso era necessário acartar pedras com algum volume, por forma a conseguir fazer a parede de suporte do dito canteiro com alguma resistência. Fomos buscá-las ao nosso stock que está no sítio do futuro alpendre nas traseiras da casa e que são pedras que retirámos da sala. O Carlos ia atirando lá de cima e eu trazia-as para junto da casinha. Como não trouxemos pedras que chegassem, lembrei-me da pedra enorme que quase tinha caído em cima dos meus pés quando abríamos o nicho na sala e disse ao Carlos que era uma boa opção para aquele espaço. E como trazemos? Vamos rebolando-a… E assim foi até determinado ponto, porque o Carlos achou que poderíamos deixar rolar a pedra sozinha … Meu Deus! A malvada deu em ganhar velocidade, direita à casinha e já víamos a dita a entrar pela parede lateral, sair pelo outro lado, cair para cima da horta e continuar até ao rio… Tivemos sorte… No último segundo ela virou a agulha e bateu de raspão na quina, o que só provocou umas lascas na madeira, mas continuou a rolar. Ainda bem que tínhamos  um monte de lenha para arrumar, que lhe travou o andamento e impediu que caísse em cima da horta. Demos suspiros de alivio… Chiça!
Depois deste susto, lá fizemos a parede do canteiro com a pedra e terra, sem cimento. Precisávamos de o encher de terra e começamos a cavar a parte de cima, onde julgávamos nós, existiria um outro murete de pedra semelhante ao que divide o terreno; cavámos, cavámos, fomos tirando terra e espanto dos espantos, a pedra que víamos surgindo não fazia parte de nenhum murete, era sim, ela própria, uma laje enorme com dois metros de largura e com um comprimento ainda desconhecido, linda. Que bela surpresa! As nossas cabeças fervilhantes começaram logo a sonhar…
Mas ainda não vou contar o sonho, vamos continuar a cavar para ver que espaço ali temos, o que só vai acontecer  no próximo fim de semana pois este foi de Ano Novo e foi de descanso (menos para a barriga…)
Até lá… Beijinhos
Mena e Carlos

Sem comentários:

Enviar um comentário