terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Água, esse precioso líquido…

Estamos a atravessar um período ambiental muito difícil… Desde Novembro que praticamente não chove o que torna impossível poder ter plantas desenvolvidas. No ano passado que não tínhamos horta, fartou-se de chover; este ano que tanto precisamos de chuva não cai nem um pingo… Andamos sempre ao contrário.


Mas, ainda assim lá vamos tendo algumas alegrias. As couves penca, os nabos, as alfaces que plantámos já serviram para várias refeições, porque vamos aproveitando todas as águas de lavagem de legumes, águas não sujas, para regar os canteirinhos da horta; às vezes também vamos ao poço comunitário, mas não queremos abusar porque o volume de água nele existente também não é muito. Já temos um depósito de 1000l à espera da água da chuva. Para isso, canalizámos com telhas de canudo, a saída de um tubo de escoamento  que desagua no nosso terreno: em vez de correr para o rio, vai para o depósito… O problema é que não corre nada, não há água!
Mas a nossa capacidade inventiva é brutal: como disse, criámos um canal com telhas que leva a água para uma barrica das vindimas, onde colocámos uma conexão para ligar uma mangueira que, por sua vez, vai deitar a água no depósito. Rudimentar, mas a funcionar. Mais tarde, esta barrica será substituída por um pequeno tanque de cimento e pedra que terá a mesma funcionalidade, 1º local de recolha de água.
Também comprámos uma  pequena estufa para a horta: parece uma tenda pequenina, mas tem quatro prateleiras, o que para nós dá perfeitamente. Já lá estão coisa dentro a germinar, mas enquanto este problema da falta de água se mantiver, não vamos semear nem plantar mais nada, não vale a pena. As favas, as ervilhas e os morangos, não desenvolvem. Os alhos, as cebolas e as batatas, coitadinhas… A semente de grelo, não germinou, as cenouras estão raquíticas e os agriões já foram! Que desperdício!
Em casa, as obras estão quase paradas. O que se conseguiu fazer, foi a escada de acesso ao “quarto das osgas”. Depois de muitos desenhos e alterações, decidimo-nos por uma escada toda em madeira, reciclando madeira que já tínhamos,  que o Carlos finalizou no Domingo passado e que foi colocada no lugar ao fim da tarde. Agora falta fazer o patamar, que vai ser em pedra e cimento, mas já dá para subir ao quarto sem perigo. “Carlinhos, não vale a pena armares em pássaro, tentando voar do escadote!”



O que tem de bom este tempo, é poder aproveitar o sol e no Domingo passado de manhã, como o Carlos tinha trabalho para fazer no computador e em casa estava frio, pusemos uma mesinha e duas cadeiras no quintal por detrás da casa e gozámos o sol: até deu para almoçar na rua a ouvir os passarinhos e curtir o sol…
Mas agora queremos é chuva! S. Pedro, manda lá um bocadito de água, que já faz muita falta!
Pode ser que chova…
Beijos
Mena e Carlos

2 comentários:

  1. Olha là ò malvada, ainda continuas a gamar as plantas aos vizinhos? Ainda bem que eu moro longe de ti, pois senäo tinha que colocar um alarme em cada planta. Beijinho Prima.
    David

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    1. Tudo serve... Os que os outros não querem, eu reutilizo... Se tiveres alguma coisa que me sirva, vem. É pena é ser tão longe
      Beijinhos

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