segunda-feira, 19 de março de 2012

Estamos de rastos…

Hoje, segunda feira, estamos que nem podemos… Ontem foi mais um dia de ataque ao silvado do terreno e a coisa cansa (e pica)!
Já no outro fim de semana tínhamos iniciado mais uma fase da guerra às silvas que viviam na restante metade do terreno. Estava um Domingo de sol e foi um prazer senti-lo e andar ao ar livre. O problema foi que, andando de manga curta, fiquei toda arranhada das minhas amigas silvas… Sim, minhas amigas porque gostam tanto de mim que vêm sempre agarradas à camisola, às calças e à PELE! O Carlos foi mais cauteloso e vestiu uma camisola de manga comprida e teve menos estragos na pele. Mas não aprendi: esta semana levei uma camisola de manga mais comprida mas que não chegava aos punhos, o que quer dizer que não melhorei muito…


Mas falemos do trabalho: quase conseguimos chegar ao fim, o problema foi que a roçadora e a motosserra, cansaram-se… Faltou um bocadinho assim… Dá um gozo danado ver as árvores que estavam cobertas de silvas livres daquela praga. E já chegámos ao rio! Bem, rio é uma forma de dizer… Ribeiro… Mas tem água corrente e tem um murete lateral onde se pode caminhar. O Carlos até pensou que houvesse alguma escada de acesso, mas não vimos. Já temos alternativa: com um bocado de escada de metal que sobrou da de acesso à mezaninne, vamos conseguir descer. A ideia é conseguir aproveitar a água que corre para regar. Veremos…


Tentámos com a máquina que o Carlos tem, moer os ramos e as silvas. Tarefa inglória… Para além do barulho infernal que a dita máquina faz, os ramos não se deixam convencer a moer. O Carlos vai afiar as laminas da máquina para ver se resolve, porque senão só temos uma alternativa: queimar…
E na casa? Contráriamente ao que esperávamos, o “quarto das osgas” ainda não está acabado. Já tem os patamares de pedra  junto à escada  de acesso e este fim de semana voltámos ao reboco, porque ainda faltava uma parede inteira e o acabamento da parede de tijolo à vista. No Sábado à tarde, dedicámo-nos ao reboco mas ainda falta bastante… O trabalho com cimento á deprimente! Demora, suja… Já disse ao Carlos que não quero mais rebocos a cimento, tudo tijolo à vista ou pedra à vista. Acho que nem na Páscoa teremos o quarto acabado…


E também porquê? Porque o Carlinhos está a fazer bonecos em barro para vender. Este homem tem umas mãos… Realmente é triste ver as capacidades que tem serem tão mal aproveitadas. É o que temos! Mas voltemos aos bonecos: o primeiro demorou muito tempo, um dia inteiro. Agora num dia já faz dois e com pormenores de florinhas, passarinhos… Espectáculo! Vamos ver se alguém dá valor ao que criam aquelas mãos e aquela cabeça… Admiro-te muito, Amor!
Beijos
Mena e Carlos

2 comentários:

  1. Parabéns aos 2 por estes novos projectos, casa, horta, terreno, bonecos de Estremoz. A nossa mente tem de estar sempre a reinvitar-se, só assim andamos para a frente e corremos atrás dos nossos sonhos.
    Sucesso e tudo de bom!
    Carla & Nuno

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    1. Muito obrigada pelas palavras de alento...
      Somos dois sonhadores que têm uma imaginação bastante fértil (às vezes fèrtil demais...), mas como dizem, temos que reinventar a vida.

      Obrigada

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