sexta-feira, 23 de maio de 2014

As partidas da vida

A vida tem destas coisas: quando menos esperamos, temos um percalço pela frente.
Este ano, a coisa não está fácil para o nosso lado: em 5 meses já andámos por 3 hospitais diferentes. Começamos o ano como acabamos, com a Mónica no Hospital para nascer a Leonor; dois meses depois, o Ricardo foi operado a um joelho e agora…
Estávamos nós tão animados com o andamento da recuperação da casa, quando a 30 de Abril, data em que escrevi o post anterior e já não publiquei, recebemos a notícia do internamento do filho do Carlos, com uma situação tratável, mas grave. Até ao passado fim-de-semana, foi uma caminhada para o hospital e uma tentativa de gerir a situação à distância de 150Km. Mas, felizmente, já está em casa…



Ainda assim, tivemos o dia da Mãe celebrado em nossa casa, com a Leonor a ir à praia, melhor dizendo, ver o mar pela primeira vez, num dia de muito sol. Como já formos muito tarde, só estivemos cerca de meia hora, porque, de repente, começou a surgir do mar um nevoeiro que tapou o sol completamente; coisas da praia na costa de Mafra…



Do que escrevi antes, pouca evolução tivemos. A única garantia é que as aboboras que comprámos afinal são… curgetes (ignorância) e que das sete couves brócolo que plantámos, restam duas e meia…







Semeámos cenouras, mas ainda não vi nada. Os morangueiros e os tomateiros têm fruto ainda verde, os pimenteiros estão na fase da flor, a nespereira, mais uma vez, deu caroços, as pereiras e macieiras já tem fruta (é bom, porque é a fruta que a Leonor come…) e as ameixoeiras estão carregadas. As duas laranjeiras estão bastante tristes, mas uma tem laranjinhas pequeninas. Temos comido bastante alface da horta/jardim e também rúcula, muito picante por sinal. Quem também tá com uma cara pior do que a minha é a oliveira; temos a impressão de que nos venderam “gato por lebre”… Veremos.


Finalmente, este fim-de-semana conseguimos começar a tratar do já quase mato que ia e ainda vai no terreno. O Carlos lá deu uma tareia com a roçadora numa pequena parte da erva que já está da nossa altura…




Finalmente também temos o alpendre traseiro habitável. Tínhamos uma mesa e um banco antigo típico da zona, das coisas que herdámos na compra da casa, que estavam destinados ao páteo. Já lá moram desde Domingo, já lá almoçamos e estreamos as espreguiçadeiras que comprámos no verão passado…
Até que enfim!


Mena e Carlos

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