quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Que belas "férias"...

Pois efectivamente foram dias de... TRABALHO!
Começámos logo mal: o martelo eléctrico que nos tinham emprestado, morreu na pior altura, ou seja, quando ainda nos faltava abrir mais de metade do roço para passar um cano de água no chão da cozinha. Resultado: tivemos que ir comprar outro e já não conseguimos colocar o chão na altura que tínhamos programado. Aliás, não foi só a falta do martelo que nos atrasou o trabalho; também a bela da chuva veio para complicar e dificultar...
Mas depois destas (e outras) várias dificuldades lá partimos para colocar o chão. Afinal nem foi tão difícil como julgávamos. O pior mesmo foi tapar as juntas do dito. Foi terrível... Havia massa vermelha em todo o lado; acho que se procurar dentro dos bolsos ainda vou encontrar a maldita massa... Demorámos quase doze horas a fazer este belo trabalhinho e ficámos de rastos. O Carlos até ficou com um joelho todo "gordo", tal não foi o esforço que fez. Experimentámos todas as posições (estou a falar de juntas), até deitados, porque já não nos aguentávamos nas canetas... Estamos traumatizados...




Finalmente o quadro eléctrico está montado, com os respectivos disjuntores e de cabos passados, mas nem quero falar na ligação que ficou junto ao disjuntor da edp, porque parece uma ligação pirata: está tão bonita que nem me atrevo a colocar aqui as fotos do resultado final...



Também usei o tratamento às madeiras que o Zé Vicente costuma utilizar: lavagem com soda caustica e depois com ácido muriático. Para além de termos entornado o ácido no chão, de a madeira ficar com um cheiro horrível, ainda ganhei uma pequena queimadura na testa, para não me ficar a rir do joelho do Carlos. Mas penso que resultou: o escaparate está com a madeira prontinha para encerar.
Outra coisa maravilhosa que fizémos foi decapar uma pedra enorme que existe por cima da porta da cozinha (tipo ombreira) e que estava pintada de verde pistácio (malvada cor e malvado quem se lembrou de pintar tudo o que era pedra...). Porque já havíamos experimentado com escova de aço, com decapante e com uma escova circular ligada ao berbequim, a decapagem foi com a máquina de pressão a água. Parecia o dilúvio... Enquanto o Carlos apontava o jacto à malvada tinta, eu andava de pá a apanhar água do chão. Foram vários os baldes de água que despejei, mas, finalmente, resultou. Era uma neblina tão grande na cozinha causada pelo vapor de água que até dificultava a visão... Quem não gostou muito do banho foi a porta, porque ficou de tal maneira cheia de água que nunca mais fechou... E não pensem que não tentámos tirá-la, mas é impossível fazê-lo sem descravar as dobradiças da parede. Assim, foi ao banho, mas há-de secar...



Pelo meio, foi o apoio à vizinha, na ida à farmácia, no corte de algumas árvores, mas ela merece porque é uma querida. Ainda nos deu um frasco de doce de ginja delicioso e umas portas de um armário, que eram para queimar, mas que vamos aproveitar para outra das nossas ideias luminosas, portas para a despensa. Tem um puxador em vidro lindíssimo...
Agora estamos em recuperação destes "trabalhos forçados" mas que nos dão muito gozo. Apesar do cansaço, era (e é) gratificante ver concluído com êxito o que tínhamos planeado.
Mena e Carlos

1 comentário:

  1. Vocês estão uns verdadeiros mestres de obras!!Quando precisar, contrato-vos!
    Está a ficar muito bonita, a vossa casa!
    Beijinhos e boa continuação de obras!
    Guida Alves

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