quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pormenores…

O tempo passa tão rápido que quase nem damos por isso…
Pensava eu que, nesta altura, já teríamos muitas tarefas concluídas, mas não…
Os pormenores são o que demora mais tempo, porque as coisas de maior vulto já estão feitas. De qualquer modo, já cumprimos algumas etapas. Tendo a parte eléctrica concluída na sala, foi possível colocar os projectores que tínhamos para a lá e agora já se pode dar ao botão.





Já comecei a tratar do tecto, dar o produto de conservação e envernizar, enquanto o Carlos se dedicou ao… TELHADO!
Pois claro, como no passado fim de semana o S. Pedro deu uma trégua, lá foi o desgraçado para cima das telhas… Eu, que já detestava lá andar, ainda fiquei mais traumatizada porque, em duas vezes que subi, consegui partir duas telhas. Que raio de azar! Mas as telhas vingaram-se…
Como o Carlos estava a rematar o beirado na parte mais alta do telhado e para eu não andar a passear os baldes do cimento partindo mais telhas no caminho, decidimos fazer subir os baldes de cimento e as telhas com uma corda. O Carlos puxava-os e dizia-me sempre: “sai de baixo dos baldes!”. Foi a minha sorte. Numa altura em subia um balde velho com telhas, partiu-se a asa do dito e vieram despedaçar-se no chão. Fiquei furiosa! Raio do balde que ainda de manhã tinha transportado areia, logo foi partir-se naquela altura. Isto era para ser a vingança das telhas se não fossem os avisos do Carlos… Mas ainda não está concluído… Por isso digo que o tempo passa depressa demais, porque estipulamos um objectivo e nem sempre o tempo nos permite alcançá-lo. Ou nós julgamos que somos “super heróis” e que conseguimos fazer mais do que as nossas capacidades permitem.
A determinada altura, decidimos que em vez de pintar a sala, a iríamos caiar. Num site que vi bastante elucidativo (caiarte), elogiavam as qualidades da cal e demonstravam  que era possível obter cores muito bonitas. Dado ser uma casa antiga, tradicionalmente caiada,  e como estávamos com medo de empatar dinheiro em tinta que depois, na cor, não correspondesse às nossas expectativas, arriscámos na cal. Comprámos cal e pigmentos, o Carlos andou nas misturas para fazer a cor e fomos caiar a parede da sacada da sala. O tom não foi bem o que estávamos à espera, ficou um bocadinho rosado, mas lá chegaremos.


Mais uma vez, vamos dedicar-nos aos pormenores…

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